Na hora de fechar a lista dos melhores filmes do ano, sempre bate uma angústia ao comparar com aquelas publicadas no Exterior. Não pelas divergências, isso faz parte do jogo, mas pela defasagem. É duro deparar com vários títulos que ainda não foram lançados ou sequer exibidos no Brasil, seja no cinema ou no streaming — o critério é fundamental para a minha seleção. Nesta temporada, dá para citar Belfast, do norte-irlandês Kenneth Branagh, concorrente a sete Globos de Ouro; Licorice Pizza, do estadunidense Paul Thomas Anderson, que disputa quatro categorias no troféu entregue pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood; Titane, da francesa Julia Ducournau, Palma de Ouro no Festival de Cannes; Madres Paralelas, o mais recente trabalho do espanhol Pedro Almodóvar; Memória, do tailandês Apichatpong Weerasethakul; Spencer, do chileno Pablo Larraín, que pode valer a Kristen Stewart uma vaga no Oscar de melhor atriz; e alguns dos cotados à estatueta dourada de longa internacional, como Drive my Car, do japonês Ryûsuke Hamaguchi, e The Worst Person in the World, do norueguês Joachim Trier.
Ranking afetivo
Opinião
Os melhores filmes de 2021 (e onde assistir)
Foi impossível limitar em 10 títulos a representação de uma temporada forte
Ticiano Osório
Enviar email