O streaming tem seus problemas, como a falta de memória (muitos clássicos estão indisponíveis) e o excesso de ofertas duvidosas (toda semana estreia uma bomba). Mas há uma virtude que considero inegável: a globalização.
As plataformas aproximaram o Brasil do mundo. Podemos encontrar títulos de todos os continentes, e tudo ao mesmo tempo agora. Inspirado em A Volta ao Mundo em 80 Dias, romance de Jules Verne que está fazendo 150 anos em 2022, aqui estão 80 filmes para dar a volta ao mundo.
Escolhi somente um título de cada país, todos lançados no século 21, para tentar fazer um retrato contemporâneo da produção cinematográfica, e sempre procurando obras que conquistaram prêmios em festivais — Berlim, Cannes, Veneza, Sundance etc. — ou que, pelo menos, concorreram ao Oscar, ao Bafta (da Academia Britânica) ou ao Globo de Ouro.
Do Brasil, por exemplo, sobravam opções: tinham cacife para entrar na lista Cidade de Deus (2002), Edifício Master (2002), Tropa de Elite (2007), Bacurau (2019)... Mas, em um campo tão dominado por homens, resolvi valorizar o trabalho de uma diretora (aliás, na soma há quase 20 mulheres citadas).
Em outros casos, diante da escassez de filmes em cartaz por aqui, precisei ser menos exigente quanto ao currículo nas premiações para poder completar a seleção — e também ser geograficamente diversificado: temos Azerbaijão, Bulgária, Costa Rica, Djibouti, Emirados Árabes Unidos... Por absoluta questão de tempo (o meu, na produção, e o teu, na leitura), desta vez não descrevi sinopses nem dei opinião. Clique nos links se quiser saber mais sobre alguns dos indicados.
Três Canções para Benazir (Afeganistão, 2021)
De Elizabeth Mirzaei e Gulistan Mirzaei. Foi indicado ao Oscar de melhor documentário em curta-metragem e ganhou o troféu do público no Festival de Curtas de Clermont-Ferrand. (Netflix)
Papicha (Argélia, 2019)
De Mounia Meddour. Ganhou três prêmios no Festival de Valladollid e dois troféus no César (da academia francesa). (Globoplay)
De Quem É o Sutiã? (Azerbaijão, 2018)
De Veit Helmer. O diretor é alemão, mas o filme foi rodado em Baku, capital do país asiático. (Belas Artes à La Carte, Apple TV, Google Play e YouTube)
Tsotsi: Infância Roubada (África do Sul, 2005)
De Gavin Hood. Ganhou o Oscar de melhor filme internacional e competiu no Bafta e no Globo de Ouro. (Star+ e Starzplay)
A Vida dos Outros (Alemanha, 2006)
De Florian Henckel von Donnersmarck. Ganhou o Oscar e o Bafta de melhor filme internacional. (Amazon Prime Video)
Relato Selvagens (Argentina, 2014)
De Damián Szifron. Ganhou o Bafta e disputou o Oscar de melhor filme internacional. (Telecine, Google Play e YouTube)
Terras Perigosas (Austrália, 2020)
De Stephen Johnson. Recebeu da associação de críticos australianos os prêmios de melhor filme, direção, roteiro, fotografia e ator coadjuvante (Sean Mununggurr). (Apple TV, Google Play e YouTube)
Os Falsários (Áustria, 2007)
De Stefan Ruzowitzky. Ganhou o Oscar de melhor filme internacional. (Amazon Prime Video)
Alabama Monroe (The Broken Circle Breakdown, Bélgica, 2012)
De Felix van Groeningen. Disputou o Oscar de melhor filme internacional e mereceu o troféu da audiência na mostra Panorama do Festival de Berlim. (Globoplay, Google Play e YouTube)
Quo Vadis, Aida? (Bósnia-Herzegovina, 2020)
De Jasmila Zbanic. Foi indicado ao Oscar de melhor filme internacional. (Globoplay, Telecine, Google Play e YouTube)
Que Horas Ela Volta? (Brasil, 2015)
De Anna Muylaert. Ganhou troféus nos festivais de Berlim e Sundance. (Globoplay, Netflix e Telecine)
Glória (Slava, Bulgária, 2016)
De Kristina Grozeva e Petar Valchanov. Recebeu 32 prêmios em festivais como os de Dublin, Gijón e Locarno. (Belas Artes à La Carte)
A Felicidade das Pequenas Coisas (Butão, 2019)
De Pawo Choinyng Dorji. Concorre ao Oscar de melhor filme internacional. (A partir de 25/3 em Belas Artes à La Carte e a partir de 30/3 no NOW)
A Imagem que Falta (Camboja, 2013)
De Rithy Panh. Venceu a mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes e foi indicado ao Oscar de melhor filme internacional. (Apple TV)
Incêndios (Canadá, 2010)
De Denis Villeneuve. Concorreu ao Oscar e ao Bafta de melhor filme internacional. (Reserva Imovision e Apple TV)
No (Chile, 2012)
De Pablo Larraín. Venceu o Festival de Havana e disputou o Oscar de melhor filme internacional. (Telecine e Apple TV)
Herói (China, 2002)
De Zhang Yimou. Foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro de melhor filme internacional. (Paramount+, Apple TV, Google Play e YouTube)
Pássaros de Verão (Colômbia, 2018)
De Cristina Gallego e Ciro Guerra. Conquistou o Festival de Havana. (Amazon Prime Video, Apple TV, Google Play e YouTube)
Virunga (Congo, 2014)
De Orlando von Einsiedel. Coprodução anglo-congolense, foi indicado ao Oscar de melhor documentário. (Netflix)
Parasita (Coreia do Sul, 2019)
De Bong Joon-ho. Foi a primeira produção não falada em inglês a vencer o Oscar de melhor filme. Também faturou as estatuetas de direção, roteiro original e longa internacional, além da Palma de Ouro no Festival de Cannes, do Bafta, do Globo de Ouro e do troféu de melhor elenco no SAG Awards, concedido pelo Sindicato dos Atores dos EUA. (Telecine, Apple TV e YouTube)
O Despertar das Formigas (Costa Rica, 2019)
De Antonella Sudasassi. Ganhou cinco prêmios no Festival de Gramado, incluindo o de melhor filme latino. (Apple TV, Google Play e YouTube)
Últimos Dias em Havana (Cuba, 2016)
De Fernando Pérez. Levou o prêmio de melhor filme ibero-americano e o troféu do público no Festival de Málaga. (Amazon Prime Video, Apple TV, Google Play e YouTube)
Druk: Mais uma Rodada (Dinamarca, 2020)
De Thomas Vinterberg. Venceu o Oscar e o Bafta de filme internacional. (Telecine, Google Play e YouTube)
Juventude (Djibouti, 2019)
De Lula Ali Ismaïl. Primeiro filme de ficção do país africano dirigido por uma mulher. (Filmicca)
Yomeddine (Egito, 2018)
De A.B. Shawky. Recebeu um dos prêmios paralelos do Festival de Cannes e o troféu da audiência no Festival de Valladollid. (Apple TV, Google Play e YouTube)
Hajwala: O Motor Desaparecido (Emirados Árabes Unidos, 2016)
De Ali Bin Matar, Ibrahim Bin Mohamed e Hasan Aljaberi. Uma raríssima oportunidade de conferir uma produção do Oriente Médio que não seja procedente de Israel, Líbano ou Palestina. (Netflix)
Calibre (Escócia, 2018)
De Matt Palmer. Prêmio de melhor filme britânico no Festival de Edimburgo. (Netflix)
O Protocolo de Auschwitz (Eslováquia, 2021)
De Peter Bebjak. Foi o representante eslovaco na briga por uma vaga no Oscar. (Apple TV, Google Play e YouTube)
Mães Paralelas (Espanha, 2021)
De Pedro Almodóvar. Valeu a Penélope Cruz a Copa Volpi de melhor atriz no Festival de Veneza e uma indicação ao Oscar. (Netflix)
Moonlight: Sob a Luz do Luar (Estados Unidos, 2016)
De Barry Jenkins. Foi o primeiro título com elenco todo negro e o primeiro LGBTQIA+ a conquistar o Oscar de melhor filme. (HBO Max)
Na Ventania (Estônia, 2014)
De Martti Helde. Conquistou prêmios nos festivais de Gotemburgo, Pequim e Varsóvia, entre outros. (Amazon Prime Video)
A Mulher que se Foi (Filipinas, 2016)
De Lav Díaz. Leão de Ouro de melhor filme no Festival de Veneza. (Looke, Google Play e YouTube)
O Outro Lado da Esperança (Finlândia, 2017)
De Aki Kaurismaki. Urso de Prata de melhor direção no Festival de Berlim. (Apple TV)
Retrato de uma Jovem em Chamas (França, 2019)
De Céline Sciamma. Recebeu o prêmio de melhor roteiro e a Palma Queer no Festival de Cannes e concorreu ao Bafta e ao Globo de Ouro de filme em língua estrangeira. (Telecine, Google Play e YouTube)
My Happy Family (Chemi Bednieri Ojakhi, Geórgia, 2017)
De Nana Ekvtimishvili e Simon Groß. Ganhou troféus nos festivais de Odessa, Seattle e Sofia, entre outros. (Netflix)
Dente Canino (Grécia, 2009)
De Yorgos Lanthimos. Venceu a mostra Um Certo Olhar e o prêmio da juventude no Festival de Cannes e foi indicado ao Oscar de melhor filme internacional. (Globoplay e Telecine)
Pó (Polvo, Guatemala, 2012)
De Julio Hernández Cordon. Documentário sobre o conflito armado em uma comunidade indígena. (MUBI)
A Espiã (Holanda, 2006)
De Paul Verhoeven. Disputou o Bafta de melhor filme em língua estrangeira e ganhou um troféu no Festival de Veneza. (Amazon Prime Video)
Dias Melhores (Hong Kong, 2019)
De Derek Tsang. Concorreu ao Oscar de melhor filme internacional. (Globoplay e Telecine)
O Filho de Saul (Hungria, 2015)
De László Nemes. Ganhou o Oscar, o Bafta e o Globo de Ouro de melhor filme internacional, além do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes. (Apple TV, Google Play e YouTube)
O Discípulo (Índia, 2020)
De Chaitanya Tamhane. No Festival de Veneza, recebeu a Osella de Ouro de melhor roteiro e o prêmio concedido pela Federação Internacional de Críticos de Cinema, a Fipresci. (Netflix)
Suzzanna: Enterrada Viva (Indonésia, 2018)
De Rocky Soraya e Anggy Umbara. Rocky Soraya é um diretor, produtor e roteirista que fez carreira no terror. (Netflix)
1917 (Inglaterra, 2019)
De Sam Mendes. Concorreu a 10 Oscar, incluindo melhor filme e direção (ganhou nas categorias fotografia, efeitos visuais e mixagem de som), conquistou sete Baftas e os Globos de Ouro de melhor filme/drama e diretor. (Amazon Prime Video)
A Separação (Irã, 2011)
De Asghar Farhadi. Recebeu o Urso de Ouro no Festival de Berlim e o Oscar de melhor filme internacional — também disputou a estatueta de roteiro original. (Reserva Imovision)
Apenas uma Vez (Irlanda, 2007)
De John Carney. Ganhou o Oscar de melhor canção e o troféu de melhor filme estrangeiro no Independent Spirit Awards. (MUBI)
Lamb (Islândia, 2021)
De Valdimar Jóhansson. Mereceu um troféu pela originalidade na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes e três prêmios no Festival de Sitges: melhor filme, diretor revelação e atriz (Noomi Rapace). (MUBI)
Valsa com Bashir (Israel, 2008)
De Ari Folman. O documentário em animação ganhou o Globo de Ouro de filme em língua estrangeira e o DGA Awards (da Associação dos Diretores dos EUA) na categoria documental. Também concorreu ao Oscar de filme internacional e aos Baftas de animação e longa em idioma não inglês. (Apple TV, Google Play e YouTube)
A Mão de Deus (Itália, 2021)
De Paolo Sorrentino. Levou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Veneza e recebeu indicações ao Oscar, ao Bafta e ao Globo de Ouro de melhor filme internacional. (Netflix)
Drive my Car (Japão, 2021)
De Ryûsuke Hamaguchi. Ganhou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes, conquistou o Globo de Ouro, o Bafta e o Critics' Choice de melhor obra em língua estrangeira e foi indicado a quatro Oscar: melhor filme, direção, roteiro adaptado e longa internacional. (MUBI, a partir de 1º/4)
Zana (Kosovo, 2019)
De Antoneta Kastrati. Valeu a Adriana Matoshi o prêmio de melhor atriz no Fantaspoa. (Filmicca)
A Outra Face da Guerra (Letônia, 2019)
De Dzintars Dreibergs. Foi o escolhido letão para tentar uma indicação ao Oscar. (Amazon Prime Video)
Cafarnaum (Líbano, 2018)
De Nadine Labaki. Concorreu ao Oscar, ao Bafta e ao Globo de Ouro de melhor filme internacional. (Amazon Prime Video)
Honeyland (Macedônia do Norte, 2019)
De Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov. Competiu em duas categorias do Oscar — filme internacional e documentário — e conquistou prêmios no Festival de Sundance e na Mostra de São Paulo. (Globoplay, Google Play e YouTube)
Adam (Marrocos, 2019)
De Maryam Touzani. Competiu no Festival de Cannes, na mostra Um Certo Olhar e à Palma Queer. (Amazon Prime Video)
Timbuktu (Mauritânia, 2014)
De Abderrahmane Sissako. Foi indicado ao Oscar e ao Bafta de melhor filme internacional. (Apple TV, Google Play e YouTube)
Roma (México, 2018)
De Alfonso Cuarón. Ganhou os Oscar de melhor direção, fotografia e filme internacional. Também competiu nas categorias de melhor filme, atriz (Yalitza Aparicio), atriz coadjuvante (Marina de Tavira), roteiro original, design de produção, mixagem de som e edição de som. (Netflix)
A Lição de Moremi (Nigéria, 2020)
De Kunle Afolayan. Filme baseado em uma história real sobre uma universitária que acusa o professor de tentativa de estupro. (Netflix)
A Artista e o Ladrão (Noruega, 2020)
De Benjamin Ree. O documentário recebeu um prêmio especial pela criatividade narrativa no Festival de Sundance. (MUBI, Apple TV e YouTube)
Fuga para a Liberdade (Nova Zelândia, 2016)
De Taika Waititi. Recebeu prêmios em festivais como os de Bali, Edimburgo e San Francisco. (Apple TV, Google Play e YouTube)
Orgulho e Esperança (País de Gales, 2014)
De Matthew Warchus. Ganhou a Palma Queer no Festival de Cannes, disputou o Globo de Ouro de melhor comédia ou musical e faturou os prêmios de melhor filme, ator coadjuvante (Andrew Scott) e atriz coadjuvante (Imelda Staunton) no British Independent Film Awards. (Apple TV, Google Play e YouTube)
Paradise Now (Palestina, 2005)
De Hany Abu-Assad. Recebeu três distinções no Festival de Berlim, conquistou o Globo de Ouro de filme em língua estrangeira e concorreu ao Oscar de longa internacional. (Belas Artes à La Carte)
As Herdeiras (Paraguai, 2018)
De Marcelo Martinessi. Ganhou três prêmios no Festival de Berlim, incluindo o de melhor atriz (Ana Brun), e seis Kikitos em Gramado. (Globoplay, Telecine, Apple TV, Google Play e YouTube)
Retablo (Peru, 2017)
De Álvaro Delgado Aparicio. Ganhou dois troféus no Festival de Berlim e três no de Havana. (Amazon Prime Video)
Guerra Fria (Polônia, 2018)
De Pawel Pawlikowski. Indicado ao Oscar de melhor filme internacional. (Amazon Prime Video, Globoplay e Telecine)
Tabu (Portugal, 2012)
De Miguel Gomes. Foi laureado com o prêmio da Fipresci (a federação internacional de críticos) e o troféu para obras inovadoras no Festival de Berlim. (Apple TV e Looke)
Supa Modo (Quênia, 2018)
De Likarion Wainaina. Recebeu 44 troféus, incluindo uma menção especial no Urso de Cristal, do Festival de Berlim. (Filmicca)
O Charlatão (República Tcheca, 2020)
De Agnieszka Holland. O filme dirigido pela cineasta polonesa representou os tchecos na corrida pelo Oscar. (Amazon Prime Video)
Colectiv (Romênia, 2019)
De Alexander Nanau. Disputou os Oscar de melhor filme internacional e melhor documentário. (HBO Max)
Uma Mulher Alta (Dylda, Rússia, 2019)
De Kantemir Balagov. No Festival de Cannes, recebeu o prêmio da Fipresci e o troféu de melhor direção na mostra Um Certo Olhar. (MUBI)
Atlantique (Senegal, 2019)
De Mati Diop. Conquistou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Veneza e foi indicado ao troféu de revelação do Sindicato dos Diretores dos EUA. (Netflix)
The Square: A Arte da Discórdia (Suécia, 2017)
De Ruben Östlund. Ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e disputou o Oscar de melhor filme internacional. (Belas Artes à La Carte)
Minha Vida de Abobrinha (Suíça, 2016)
De Claude Barras. Disputou o Oscar, o Bafta e o Globo de Ouro de melhor longa de animação. (Amazon Prime Video, Globoplay e Telecine)
Tio Boonmee, que Pode Recordar suas Vidas Passadas (Tailândia, 2010)
De Apichatpong Weerasethakul. Conquistou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e foi eleito o melhor filme de 2010 pela revista Cahiers du Cinéma.(Reserva Imovision)
A Sun (Taiwan, 2019)
De Chung Mong-hong. Ficou entre os 15 semifinalistas do Oscar de melhor filme internacional. (Netflix)
O Homem que Vendeu a sua Pele (Tunísia, 2020)
De Kaouther Ben Hania. Foi concorrente ao Oscar de melhor filme internacional. (Telecine e Belas Artes à La Carte)
Sono de Inverno (Turquia, 2014)
De Nuri Bilge Ceylan. Recebeu a Palma de Ouro e o prêmio da Fipresci no Festival de Cannes. (Apple TV, Google Play e Looke)
Inverno em Chamas (Ucrânia, 2015)
De Evgeny Afineevsky. O filme do cineasta estadunidense nascido na Rússia sobre a revolução ucraniana de 2014 disputou o Oscar de melhor documentário. (Netflix)
Whisky (Uruguai, 2004)
De Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll. Ganhou dois prêmios na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes e três Kikitos no Festival de Gramado. (Netflix)
Pelo Malo (Venezuela, 2013)
De Mariana Rondón. Recebeu o prêmio especial do júri no Festival de Havana. (Amazon Prime Video, Apple TV, Google Play e YouTube)
Fúria Feminina (Vietnã, 2019)
De Le-Van Kiêt. Representante vietnamita na luta por uma indicação ao Oscar. (Netflix)