Assistir a O Filho de Saul é uma experiência quase insuportável. O favorito ao Oscar de filme estrangeiro deste ano joga o espectador dentro do campo de extermínio de Auschwitz, mostrando o funcionamento daquela odiosa fábrica de morte durante um dia e meio. O desafio, porém, não deve ser intimidador: o drama húngaro é uma obra-prima cinematográfica e um retrato atordoante, mas necessário de um dos episódios mais tenebrosos da história.
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