Em um sobrevoo pelo catálogo do Amazon Prime Video, reencontrei Pássaros de Verão (2018), raro representante de um país vizinho a ser lançado comercialmente no Brasil. Estamos acostumados com o cinema da Argentina — seja com ou sem o ator Ricardo Darín — e o do Chile, únicos sul-americanos ganhadores do Oscar de melhor filme internacional. Aqui no Rio Grande do Sul, pela proximidade, nutrimos um carinho pela produção do Uruguai — até importamos atores de premiados títulos de lá, como César Troncoso, de O Banheiro do Papa, que trabalhou em Em Teu Nome, A Oeste do Fim do Mundo e O Tempo e o Vento, e Jorge Bolani, de Whisky, protagonista do recente Aos Olhos de Ernesto. Mas da Colômbia, como Pájaros de Verano (2018), não são muitas as obras a cruzarem a fronteira.
Cinema sul-americano
A relação entre indígenas e o tráfico de drogas é o tema de um grande filme
O premiado "Pássaros de Verão" se passa na Colômbia entre o final dos anos 1960 e o começo da década de 1980
Ticiano Osório
Enviar email