Cada vez mais, as maiores instituições do mundo da arte buscam maneiras de tornar seus acervos diversos e quebrar a hegemonia masculina e branca de suas coleções. Na esteira desse movimento global – sentido do MoMA ao Masp –, a onda feminista também bateu nas instituições de Porto Alegre, que se prepara para receber uma 12ª Bienal do Mercosul dedicada às mulheres de abril a julho de 2020. O coletivo Mulheres nos Acervos traduziu, em números, a disparidade entre artistas homens e mulheres nas coleções públicas da cidade. O projeto foi lançado no 33º Festival de Arte da Cidade de Porto Alegre, que destacou ainda o trabalho de Natalia Schul, Claudia Paim e do grupo feminista argentino Nosotras Proponemos. Já o Farol Santander inaugurou Estratégias do Feminino, painel da condição da mulher no Brasil com 95 obras de importantes nomes da arte no país. Por outro lado, os artistas continuaram a sofrer ataques e unindo-se contra eles. Confira os fatos que marcaram o ano das artes visuais gaúchas.
Retrospectiva
Revisão histórica, um novo museu e exposição censurada: veja os fatos que marcaram as artes visuais do RS em 2019
Onda feminista atingiu as maiores instituições do mundo da arte e Porto Alegre não foi exceção
Luiza Piffero
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