Ticiano Osório
Fui ver Viúva Negra (Black Widow, 2021) em uma das primeiras sessões nos cinemas de Porto Alegre, na quinta-feira (8) — nesta sexta (9), o filme entra em cartaz no Disney+, mas naquele esquema em que os assinantes da plataforma de streaming precisam pagar uma taxa adicional de R$ 69,90 (como ocorreu com Cruella). Apesar de gostar da personagem desde os quadrinhos do Demolidor da década de 1980 produzidos por Frank Miller, e de ter acompanhado sua evolução nos seis longas-metragens que sucederam sua primeira aparição, em Homem de Ferro 2 (2010), não tinha muitas expectativas em relação à aventura solo da superespiã interpretada por Scarlett Johansson. Mas, depois de dois anos inteiros de intervalo — a última estreia cinematográfica da Marvel havia sido Homem-Aranha: Longe de Casa, no início de julho de 2019 —, me surpreendi com minha própria excitação ao ver a característica apresentação da Marvel em uma tela grande e uma sala escura e ouvir sua característica música soando bem alto. O característico prenúncio de duas horas e pouco de muita ação, um tanto de comédia, algum suspense e um pouco de drama.