Virou tendência. Midsommar – O Mal Não Espera a Noite, que entra em cartaz nesta quinta (19), é mais um filme de terror que ultrapassa as duas horas de duração, depois dos 134 minutos de Invocação do Mal 2 (2016), dos 146 de It – A Coisa (2017) e dos 169 de It – Capítulo Dois (2019). Haja disposição sadomasoquista da audiência para aguentar tanto tempo de aflição e calafrios do lado de cá, violência física e psicológica do lado de lá, né? Mas Midsommar vale cada segundo de suas duas horas e 27 minutos. Aliás, parafraseando o subtítulo nacional, se você está com a tarde livre, não espere a noite para ir ao cinema. Até porque será difícil dormir depois de exposto à profusão de imagens perturbadoras e à saraivada de sensações oferecidas pelo diretor e roteirista Ari Aster. Não à toa, a classificação indicativa é 18 anos (contém conteúdo sexual, violência extrema e drogas ilícitas, informa o Ministério da Justiça).
Estreia
"Midsommar": você vai se sentir bem em se sentir mal
Em cartaz a partir desta quinta (19), filme do diretor de "Hereditário" é uma perturbadora experiência sensorial