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Os 24 chás e plantas medicinais mais consumidos no RS e para que servem

Lista feita pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) considera os itens utilizados para o preparo da bebida

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Stock.Xchng / Divulgação
Plantas medicinais não são Inócuas, ou seja, mesmo naturais, não são dispensadas de cuidados.

Uma cartilha da Secretaria Estadual da Saúde (SES) elaborou uma lista com as 24 plantas para chás mais consumidas no Rio Grande do Sul. O trabalho faz parte da Política Intersetorial de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PIPMF) e pode ser acessado neste link.

Segundo a secretaria, o levantamento tem origem em estudos e pesquisas. As plantas medicinais são geralmente comercializadas secas, embaladas, identificadas pelo nome botânico em farmácias e ervanarias (lojas especializadas). É importante lembrar que o fato de um chá, seja ele fitoterápico ou alimentício, ser natural não significa que não possa fazer mal à saúde do paciente. 

A cartilha também ressalta que as plantas medicinais não são inócuas, ou seja, mesmo naturais, não são dispensadas de cuidados. Assim, devem ser utilizadas de forma adequada, nas quantidades e tempos específicos de cada espécie e assim, se evitarem efeitos indesejados e riscos de intoxicação.

Veja o uso medicinal das 24 plantas listadas na cartilha:

Alcachofra: antidispéptico

Baleeira: anti-inflamatório, analgésico e anti-úlcera, utilizada para artrite, gota, dores musculares e da coluna

Camomila: uso oral: antiespasmódico, ansiolítico e sedativo leve; uso externo: anti-inflamatório em afecções da cavidade oral

Calêndula: anti-inflamatório, cicatrizante e antisséptico. Para o tratamento de lesões da pele e mucosas, promovendo a cicatrização e modulando os possíveis focos inflamatórios

Sabugueiro: diurético, antisséptico, antipirética, cicatrizante e anti-inflamatória, gripes, resfriados, sinusite, reumatismo, gota. Analgésico, estimulante da sudorese, sarampo, catapora

Carqueja: antidispéptico, tônico, estomáquico, hepatoprotetor, digestivo, anti-úlcera, anti-inflamatório, analgésico

Erva-de-bugre: antidispéptico, protetor da mucosa gástrica, analgésico e anti-inflamatório

Espinheira-santa: antidispéptico, antiácido e protetor da mucosa gástrica

Funcho: antiespasmódico, utilizado para reduzir gases e cólicas intestinais tanto em adultos como em crianças

Goiabeira: tratamento da diarreia aguda não infecciosa e enterite por rotavírus

Hortelã-pimenta: auxiliar no alívio de sintomas dispépticos tal como flatulência

Mil-folhas: aperiente, antidispéptico, anti-inflamatório e antiespasmódico

Losna: hepatoprotetor, antifúngico e bactericida de amplo espectro, anti-helmíntico, antioxidante, carminativo, diurético, colagogo

Tansagem: anti-inflamatório e antisséptico da cavidade oral

Guaco: expectorante, utilizado no tratamento de doenças respiratórias como gripes, tosse, resfriados e bronquites

Melissa: antiespasmódico, ansiolítico e sedativo leve

Pata-de-vaca: diurético, hipoglicemiante e redutor de colesterol

Picão-preto: hepatoprotetora, hipoglicemiante, anti-inflamatória, anti-hipertensiva e diurética. Uso tópico no tratamento da herpes

Sálvia: antidispéptico e como uso externo como anti-inflamatório, antisséptico da cavidade oral, contra picadas de insetos, infecções de pele, aftas e mau hálito

Sálvia-da-gripe: ansiolítico, sedativo leve, antiespasmódico e antidispéptico

Capim-cidró: antiespasmódico, ansiolítico e sedativo leve

Pitangueira: antidiarreico, antidiabética, diurético, antibacteriano e antioxidante.

Quebra-pedra: litolítico (quebra pedra) nos casos de litíase urinária

Marcela: antidispéptico, antiespasmódico, anti- inflamatório

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