Lixo na beira de rodovia não é surpresa alguma. A falta de educação dos moradores que residem às margens da RS-118 e até de motoristas que passam por ela sempre exigiu do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e das prefeituras um esforço maior para manter a estrada limpa.
Além de ser um vetor de transmissão de doença, o resíduo acumulado às margens das rodovias traz riscos tanto para pedestres, que precisam driblar os obstáculos. Os carros também precisam, eventualmente, desviar das sacolas que invadem a pista.
Para minimizar o risco à saúde, moradores ateavam fogo nos dejetos, na tentativa de diminuir o espaço ocupado pelos resíduos. No entanto, a fumaça acabava sendo levada à rodovia, prejudicando a visibilidade dos motoristas.
O lixo acumulado também foi característico na obra, principalmente no período que ela esteve abandonada. Dessa forma, quanto mais a rodovia é cuidada e conservada, menos ela acaba sendo procurada para os descartes irregulares.
A obra da RS-118 completou em julho 14 anos. A promessa do governo é que ela seja inaugurada em até 19 dias.
Ao final do levantamento sobre os 14 erros da duplicação, vamos saber como o governo do Estado está lidando com estas falhas. Também vamos abordar quais os caminhos que devem ser seguidos para evitar que situações como essas se repitam em outras obras.
Os capítulos:
01) A falta de dinheiro;
02) Obras isoladas;
03) Obras incompletas;
04) Reassentamentos;
05) A crise do CNPJ;
06) A crise do asfalto;
07) Faz e refaz;
08) A perda de dinheiro;
09) As novas invasões;
10) A pouca sinalização;
11) O grande lixão;
12) O cemitério;
13) O erro que afetou a polícia;
14) A obra que nasce defasada;
15) Como evitar que estes erros se repitam.