A partir desta terça-feira (1), a coluna inicia uma análise sobre os 14 erros cruciais para a demora da duplicação. Por que 14? Separamos uma falha para cada ano de obra, a fim de simbolizar tudo o que foi feito de errado antes mesmo da obra sair do papel e como é possível aprender para que elas não se repitam mais.
A ficha um não poderia ser outro tema: a falta de dinheiro. A análise é óbvia. Fazer uma obra com recurso já é difícil, imagina sem ele.
Desde quando foi concebida, a duplicação da RS-118 sempre dependeu dos investimentos do caixa único do Estado. Nos próximos dias, inclusive, contarei a vez que que a obra perdeu dinheiro.
Somente a partir de 2019, o governo destinou à obra recursos de um financiamento que fizeram com não houvesse mais falta de recursos, o que trouxe previsibilidade às construtoras.
A duplicação da RS-118 completou em julho 14 anos em obras. A promessa do governo é que ela seja inaugurada em até 29 dias.
Os capítulos:
01) A falta de dinheiro;
02) Obras isoladas;
03) Obras incompletas;
04) Reassentamentos;
05) A crise do CNPJ;
06) A crise do asfalto;
07) Faz e refaz;
08) A perda de dinheiro;
09) As novas invasões;
10) A pouca sinalização;
11) O grande lixão;
12) O cemitério;
13) O erro que afetou a polícia;
14) A obra que nasce defasada.