Que a duplicação da RS-118 está ficando pronta isso não há quem duvide. A construção de todos os viadutos e pontes já foi concluída.
A pista nova já está pronta e em uso. Até agora, 95% dos trabalhos já foram finalizados.
A promessa feita pelo secretário estadual de Logística e Transportes, feita em junho do ano passado, indica que a duplicação será entregue em até 30 dias. Juvir Costella tem feito um acompanhamento diário sobre a principal obra viária do Estado que está em execução.
Falta ainda bater o martelo sobre a data da inauguração. Havia uma expectativa que essa definição poderia ocorrer nesta semana.
Dentro do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) há a expectativa sobre o término dos trabalhos. Porém, o dia da entrega ainda é incerto. Tudo vai depender da quantidade de dias de chuva. As faltas ocasionais de material de sinalização e asfalto da Petrobras também poderão atrapalhar os planos.
Numa visão otimista, se o tempo auxiliar e não houver escassez de material, a obra será concluída antes do Natal. Mas, se houver algum contratempo, a inauguração oficial poderá ficar para janeiro.
Desde o começo das obras, em julho de 2006, foram entregues quatro viadutos e uma ponte, além de outras travessias menores que foram construídas. Todos os 21 quilômetros de pista nova estão prontos. Estão ocorrendo as últimas camadas de asfalto na pista antiga.
Pedágio na RS-118
Aproveitando que um estudo sobre concessões de rodovias está sendo conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo do Estado incluiu a estrada no pacote de avaliações. Além do trecho em duplicação, o levantamento incluirá o trecho de pista simples de 17 quilômetros entre Gravataí e Viamão, da freeway até a RS-040.
A ideia do Conselho Gestor do Programa de Concessões e Parcerias Público-Privadas do Rio Grande do Sul é repassar a rodovia para investidores. Com a cobrança de pedágio seria possível ter recursos para poder fazer a duplicação até Viamão e cuidar da manutenção dos 21 quilômetros duplicados.
