A duplicação de parte da RS-118 se aproxima do fim. Foram mais de 14 anos de investimento para concluir uma obra de 21 quilômetros de extensão.
Aproveitando que um estudo sobre concessões de rodovias está sendo conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo do Estado aproveitou para incluir a estrada no pacote de avaliações. Além do trecho duplicação, o levantamento incluirá o trecho de pista simples de 17 quilômetros entre Gravataí e Viamão, da freeway até a RS-040.
A ideia do Conselho Gestor do Programa de Concessões e Parcerias Público-Privadas do Rio Grande do Sul é repassar a rodovia para investidores. Com a cobrança de pedágio seria possível ter recursos para poder concluir a duplicação e cuidar da manutenção dos 21 quilômetros duplicados.
Uma análise preliminar já identificou dois locais que poderiam receber uma praça de pedágio. A avaliação inicial é que poderia ser cobrado uma tarifa menor do que foi proposto na concessão da RS-287. O valor máximo foi calculado em R$ 7,37.
Entre 2010 e 2015, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), chegou a coordenar um estudo da duplicação entre a freeway e a RS-040. O trabalho foi desenvolvido pela empresa STE. Porém, a falta de verba fez com que a proposta tenha parado apenas no projeto.
Os estudos devem ser concluídos em abril. Depois disso, os projetos passarão por audiência e consulta públicas.
Antes da publicação dos editais, revisões serão feitas pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE), pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Suk (Agergs). Os leilões deverão ocorrer na B3, Bolsa de Valores Brasileira, em São Paulo.