Os pardais das rodovias estaduais vão voltar a registrar infrações a partir da meia-noite desta quinta-feira (8). Os testes iniciados há três semanas pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) foram concluídos.
Essa etapa foi necessária porque os equipamentos não foram inspecionados pelo Inmetro. Por meio de uma regulamentação de 2019, o órgão fiscalizador autorizou as empresas donas dos controladores a realizarem a própria aferição dos pardais novos.
Por contrato, os equipamentos deveriam estar em funcionamento a partir de 28 de junho. Porém, os prazos precisaram ser adiados. A Perkons e a Fiscaltech são as responsáveis pelos equipamentos.
- O funcionamento dos pardais significa a volta da segurança nas estradas. O controlador alerta o limite de velocidade. Ainda temos que melhorar muito na questão do nosso asfalto, mas o controle de velocidade é também um dos componentes de proteção que temos que oferecer - destaca o secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella
As 12 rodovias que ganharam pardais foram a RS-030, a RS-040, a RS-122, a RS-135, a RS-153, a RS-239, a RS-240, a RS-287, a RS-324, a RS-342, a RS-389 e a RS-453. Eles irão monitorar 93 faixas de tráfego. Os quilômetros onde eles estão instalados não é informado pelo Daer. De acordo com a autarquia, essa medida garante a segurança dos usuários, pois evita que o motorista deixe de respeitar os limites de velocidade assim que passar o controlador.
Os pardais foram colocados praticamente no mesmo lugar onde estavam instalados. Também foram colocadas câmeras de monitoramento e dispositivos de leitor automático de placas (OCRs) que serão capazes de registrar as placas dos veículos e poderão identificar veículos roubados, por exemplo.
O desligamento dos equipamentos completou um ano em julho. Os novos contratos terão validade de dois anos podendo ser prorrogados por igual período. Serão investidos R$ 5,8 milhões neste período.
Pardais desligados em rodovias estaduais não são novidade. Em novembro de 2010, os equipamentos foram desligados devido ao fim do contrato emergencial assinado entre o governo e a empresa Kopp Tecnologia. Os pardais só foram religados quatro anos depois, após o Palácio Piratini finalizar licitação e assinar contrato com a Perkons, que realizou as instalações dos controladores.