A demora na retirada das mil famílias que viviam no traçado da duplicação da RS-118 já foi contada aqui. Ela foi um dos motivos para a obra demorar tanto tempo.
A lentidão para resolver essa situação não envolveu só a transferência dos antigos moradores. Depois que parte das casas foram desocupadas, e até demolidas, novos invasores chegaram ao local e reconstruíram moradias. O fato ocorreu principalmente entre outubro de 2014 e dezembro de 2016, momento em que a obra ficou mais tempo parada.
As demolições das casa só prosseguiram depois que o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) contratou uma empresa que fazia o serviço imediatamente após a retirada dos invasores. Além disso, as construtoras envolvidas na duplicação agilizaram o início das obras nestes pontos para evitar que elas voltassem a ser reconstruídas.
A obra da RS-118 completou em julho 14 anos. A promessa do governo é que ela seja inaugurada em até 21 dias.
Ao final do levantamento sobre os 14 erros da duplicação, vamos saber como o governo do Estado está lidando com estas falhas. Também vamos abordar quais os caminhos que devem ser seguidos para evitar que situações como essas se repitam em outras obras.
Os capítulos:
01) A falta de dinheiro;
02) Obras isoladas;
03) Obras incompletas;
04) Reassentamentos;
05) A crise do CNPJ;
06) A crise do asfalto;
07) Faz e refaz;
08) A perda de dinheiro;
09) As novas invasões;
10) A pouca sinalização;
11) O grande lixão;
12) O cemitério;
13) O erro que afetou a polícia;
14) A obra que nasce defasada;
15) Como evitar que estes erros se repitam.