Desde 2013, o governo do Estado vem fazendo liberações pontuais da duplicação da RS-118. Em setembro daquele ano, um trecho de dois quilômetros foi aberto para uso dos veículos.
À medida que as obras foram avançando, mais partes da duplicação foram sendo liberadas. A ação permitia mais segurança e conforto aos motoristas.
Porém, a boa nova sempre veio atrelada a um problema que não foi possível ser solucionado pelos três últimos governos: a falta de sinalização adequada para identificar os desvios criados.
A reclamação dos usuários da RS-118 sobre este tema sempre esteve presente nas mensagens recebidas pela coluna. Diga-se de passagem que, em parte das vezes, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) proporcionava a instalação dos equipamentos de segurança, porém ela sofria com furtos e vandalismo.
O fato da obra ter demorado tanto tempo também fez com que contratos assinados com empresas de sinalização chegassem ao fim e, em muitas ocasiões, foi necessário fazer novas contratações, em meio à burocracia para realização das licitações e a falta de dinheiro que foi uma realidade na maior parte do tempo na obra.
A obra da RS-118 completou em julho 14 anos. A promessa do governo é que ela seja inaugurada em até 20 dias.
Ao final do levantamento sobre os 14 erros da duplicação, vamos saber como o governo do Estado está lidando com estas falhas. Também vamos abordar quais os caminhos que devem ser seguidos para evitar que situações como essas se repitam em outras obras.
Os capítulos:
01) A falta de dinheiro;
02) Obras isoladas;
03) Obras incompletas;
04) Reassentamentos;
05) A crise do CNPJ;
06) A crise do asfalto;
07) Faz e refaz;
08) A perda de dinheiro;
09) As novas invasões;
10) A pouca sinalização;
11) O grande lixão;
12) O cemitério;
13) O erro que afetou a polícia;
14) A obra que nasce defasada;
15) Como evitar que estes erros se repitam.