Maria Aparecida Neves já lutava para ser mãe de Augusto bem antes de o menino vir ao mundo. Sem poder gerar uma criança, estava determinada pela adoção. Em setembro de 1993, conseguiu concretizar o sonho. Com sete dias de vida, o garoto franzino foi levado para casa nos braços dela. Dezenove anos depois, em 27 de janeiro de 2013, uma tragédia deu fim à vida do jovem. O universitário se tornou um dos 242 a morrerem no incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria. Maria Aparecida, a dona Cida, não parou de lutar por Augusto. Ao longo de uma década, equilibra-se entre a devastação do luto e a batalha por justiça.
10 anos da tragédia
Notícia
O martírio da mãe que lutou para adotar o filho e o perdeu 19 anos depois no incêndio da Kiss
Maria Aparecida Neves convive desde 27 de janeiro de 2013 com a falta de Augusto, que deixou sua casa para ir a uma festa, de onde não saiu com vida