Larissa Roso
O paciente em estado grave que necessita do auxílio de um ventilador mecânico para respirar permanece sedado e só começa a despertar quando seu quadro clínico se estabiliza. Com a redução gradual da medicação, ele vai acordando, ainda com o tubo que o conecta à máquina introduzido na boca, descendo até a traqueia. Vencida, ainda que parcialmente, a briga contra a doença, é como renascer. O processo pode ser lento, e a imagem da pessoa debilitada por dias ou semanas de internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI) sensibiliza os familiares, habituados à versão sadia e autônoma daquele indivíduo, anterior à enfermidade. Há de se ter coragem para encarar alguém nessas condições.
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