DNA é aquilo que nos torna únicos. Cada torcida tem suas características, suas cores, suas dores e amores. Torcedores de um mesmo clube dividem o mesmo DNA, mas entre os milhares de gêmeos há aqueles que apesar de todas as semelhanças ainda se destacam. Viram uma espécie de símbolo.
São esses ícones dos estádios que tiveram suas histórias contadas na série DNArquibancadas, realizada em parceria com a RBS TV. São 12 reportagens, uma para cada clube que disputa o Gauchão 2024. Nelas, aparecem personagens do passado e do presente. Gente muito conhecida e outros que são anônimos para muitos, mas que resumem em sua personalidade a identificação máxima com o seu time de coração.
Abaixo, confira a coletânea de matérias:
Marcola, o influencer do Brasil de Pelotas antes das redes sociais
As redes sociais nem sequer estavam sendo gestadas décadas atrás e o Brasil de Pelotas já tinha o seu influencer. Fosse Marcola um homem do nosso tempo, ele teria milhares de seguidores. Sua paixão pelo Xavante viralizaria. Ele marcou uma época que não existe mais. Clique aqui para ler a história.
Seu Chico vive o Avenida desde o berço
Capuleto e Montéquio, em Romeo e Julieta, Mezenga e Berdinazzi, em o Rei do Gado, é este nível de aversão que Clóvis Koppe, o ilustre Chico, nutre pelo maior rival do seu clube de coração. Ele faz parte da família avenidense de relacionamento arisco com os santa-cruzenses. O sentimento de repulsa está em sua quarta geração. Clique aqui para ler a história.
Fim de carreira trágico deu início a 40 anos de relação entre Palito e o Santa Cruz
Era para ser um lance prosaico. Mas a dividida de Palito, então atacante do São Borja, com o goleiro Casagrande, do Caxias, teve consequências severas a ponto de encerrar a carreira aos 26 anos de um centroavante de bom de cabeceio. A bola entrou, mas ele, estatelado no chão, não sabia que seria o último gol de sua carreira e iniciaria uma longa vida de serviços prestados ao Santa Cruz. Clique aqui para ler a história.
Tio Dema, o torcedor que emocionou o elenco do Caxias
Por uma vida inteira, Tio Dema sorriu e sofreu em silêncio nas arquibancadas do Centenário. Mesmo que as lágrimas corressem mudas pelo seu rosto na classificação do Caxias para as oitavas de final da Série D de 2022, elas foram ouvidas pelas lentes do fotógrafo Bruno Todeschini. A imagem sensibilizou o elenco do Caxias. Clique aqui para ler a história.
A paixão centenária pelo Ypiranga que surgiu com a primeira torcida feminina
Legendários são os soldados de uma legião. No caso do Ypiranga, As Legendárias foram mais do que defensoras da causa canarinho. Também foram pioneiras. Foram elas, e não eles, que criaram a primeira torcida organizada do clube durante o processo de fundação, em 1924.Clique aqui para ler a história.
Alfredo Jaconi e a morte trágica de um ídolo do Juventude
Alfredo Jaconi morreu pelo Juventude. O nome que bate no ouvido de quem acompanha os jogos em Caxias do Sul é uma homenagem a quem muitos consideram como a referência máxima dos jaconeros. Ele foi um torcedor fanático. Foi um jogador dedicado. Foi um presidente abnegado. Foi tudo no e para o Juventude. Clique aqui para ler a história.
Seu Rudi, o torcedor do São Luiz que tem uma vida rubra
Ninguém vai a Ijuí e consegue vencer o São Luiz desde junho de 2022. São 28 partidas de invencibilidade. Em todos esses jogos, Seu Rudi estava posicionado atrás do banco de reservas dos donos da casa. Naquele pedaço de arquibancada do 19 de Outubro ele bate ponto há 10 anos sem faltar a uma partida sequer, faça chuva ou faça sol, esteja o Rubro em uma boa fase ou cambaleando em campo. Clique aqui para ler a história.
Seu Bica virou um fanático pelo São José sem nunca ter assistido a um jogo do clube
Em tempos em que quase todos os jogos são transmitidos aumentam as chances de que alguém torça para um clube fisicamente distante. Nos anos 1950, a distância era um problema do tamanho de um Maracanã lotado. Sem televisão e internet, o futebol da Capital era uma lonjura para quem vivia no Interior. Em termos futebolísticos, pontos afastados eram conectados pelas ondas do rádio. Mais não foi necessário para que Seu Bica se torna-se torcedor do São José. Clique aqui para ler a história.
Vicente Rao, o torcedor número 1 e o jogador número 12 do Inter
Quantas pessoas podem existir em um único corpo? Jogador, torcedor fanático, dirigente, Papai Noel, Rei Momo, líder sindical. Podem parecer vários, mas todos são Vicente Rao, um dos grandes ícones entre os colorados. A multiplicidade marca a vida deste homem que se considerava o torcedor número 1 e o jogador número 12 do Inter. Clique aqui para ler a história.
Salim Nigri, o torcedor que criou frase histórica do hino do Grêmio
Muito da personalidade tricolor foi cunhada em 26 de maio de 1946. Naquele dia surgiu uma das frases que norteia os torcedores gremistas. O adversário era o Renner. Nas arquibancadas do extinto Estádio Tiradentes, foi desfraldada uma faixa com uma frase que marca a vida do Grêmio. A epígrafe azul dizia “com o Grêmio onde estiver o Grêmio”. O autor da obra foi Salim Nigri. Clique aqui para ler a história.
Anna Maria, a torcedora do Novo Hamburgo que não perde um jogo
Enquanto muitos conterrâneos preferem pegar o trem para vir a Porto Alegre para os jogos da dupla Gre-Nal, Anna Maria Zimmer opta pelo ônibus, no caso dois. São necessárias duas conduções — às vezes ela recorre aos aplicativos — para ir de casa ao Estádio do Vale acompanhar as partidas do Novo Hamburgo. Como ela mesma diz, se encaminha aos jogos devagar, devagarinho, como na música de Zeca Pagodinho, mas não deixa de dar o seu apoio. Clique aqui para ler a história.