Com construções de séculos passados e vários estilos arquitetônicos, as igrejas de Porto Alegre contam muito sobre o desenvolvimento da cidade e a vida dos moradores. Algumas delas estiveram presentes logo que os bairros começaram a crescer, como a Igreja Nossa Senhora da Glória, que acompanhou a urbanização daquela região da Zona Sul. Há também as que acolheram comunidades de imigrantes, como a Igreja São José, no Centro Histórico, que viveu períodos sombrios como o tempo em que era proibido falar alemão durante a Segunda Guerra Mundial.
Na Rua Riachuelo, que se chamou Rua da Ponte, um santuário de 1878 é um tesouro de pinturas e itens com mais de 170 anos. Ele também abriga os restos mortais da mulher que pode ser a primeira santa a ter vivido na Capital. Já na Zona Leste, o terreno da igreja Santo Antônio foi berço do movimento literário que marcou Porto Alegre com grandes nomes da literatura, o Partenon Literário, no século 19.
No bairro Floresta, duas igrejas acompanharam a região. A São Pedro, que ainda hoje chama a atenção pela riqueza de detalhes no estilo neogótico, e a Santa Teresinha do Menino Jesus, que encanta com seus painéis pintados por Aldo Locatelli e Emílio Sessa, nos anos 1950.
— Até o início do século 20, as igrejas eram o principal empreendimento das comunidades. Elas empregavam recursos financeiros, artísticos, e as próprias pessoas gastavam seu tempo na edificação das igrejas — explica o professor titular da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do RS (UFRGS), Cláudio Calovi Pereira.
Em comemoração ao aniversário de 250 anos de Porto Alegre, a reportagem de GZH visitou estas seis igrejas construídas em anos distintos e localizadas em pontos diferentes da cidade para revelar as histórias por trás dos prédios.
Santuário São Rafael
Quem passa pela pequena capela localizada na Rua Riachuelo se surpreende com a grandiosidade que existe lá dentro. Construída para pagar uma promessa feita pelo segundo bispo do Rio Grande do Sul, a Capela São Rafael foi inaugurada em 1878, depois de um ano de construção. O prédio é original, assim como várias das pinturas internas, que passaram por pequenas restaurações ao longo dos anos. As imagens do Coração de Jesus e Maria, perto do altar, também estão lá desde a inauguração no século 19.
O bispo Dom Sebastião Dias de Laranjeira promoveu a obra como forma de agradecimento por ter se curado de uma grave doença que contraiu quando voltava ao Brasil, após ter participado do Concílio Vaticano I, entre 1869 e 1870. Na promessa, garantiu que se conseguisse se recuperar, construiria uma capela em homenagem a São Rafael, que em hebraico vem de “Rophe” (médico) e “El” (Deus). O projeto foi idealizado pelo arquiteto alemão Johann Grünewald e fica na Rua Riachuelo, a antiga Rua da Ponte. Na metade do século 20, as pinturas foram modificadas pelo italiano Emílio Sessa.
O diferencial do local é a presença dos restos mortais de Barbara Maix, a fundadora da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria. A madre chegou a Porto Alegre em 1856 e morou na cidade por 14 anos. Após sua morte em 1873, a austríaca foi beatificada em 2010, e por isso, a Capela foi levada à dignidade de Santuário. O processo de canonização de Barbara está em andamento no Vaticano. Ela poderá ser reconhecida como a primeira santa a ter vivido na Capital.
Foi a pedido de Barbara que o pintor Joseph Kastner, de Viena, fez os quadros da Via Sacra, em 1848. As obras centenárias seguem no Santuário e chamam a atenção nas paredes. Uma curiosidade compartilhada pela Irmã Iraídes Dallagnol, 79 anos, que é quase uma enciclopédia do local, é que o artista não costumava assinar seus trabalhos, por isso incluía símbolos específicos no meio das pinturas para identificá-lo. Kastner também produziu um quadro do Imaculado Coração de Maria, que está no Memorial ao lado do Santuário e tem 174 anos.
Ainda que a beleza do Santuário encha os olhos dos visitantes, há um elemento na parte externa, ao lado da porta que também é histórico: a primeira gruta de Porto Alegre dedicada à Nossa Senhora de Lourdes. Ali, o bispo Dom Sebastião deu a sua bênção com água trazida por ele mesmo da gruta original na França.
Para visitar
- Santuário São Rafael e Memorial Bárbara Maix
- Rua Riachuelo, 508 – Centro Histórico
- Aberto de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h
- Missa aos sábados, 16h
Igreja São José
O som imponente do órgão de 1.852 tubos no andar superior ecoa perfeitamente na acústica da Igreja São José, na Avenida Alberto Bins, no centro de Porto Alegre. Incrivelmente bem-conservado, o gigantesco instrumento da marca Rieger foi importado da Alemanha, em 1936, e é parte importante das missas celebradas na paróquia, que tem sua origem ligada à chegada dos imigrantes alemães ao Rio Grande do Sul, em 1824.
Um terço destes estrangeiros que vieram para a Capital era católico, mas pela ausência de padres que falassem o idioma, o grupo frequentava os cultos luteranos. O cenário só muda em 1865, com a chegada dos jesuítas que vieram da Alemanha para São Leopoldo. Em 1871, estes alemães fundam a Comunidade São José e assistem às missas em sua língua natal na Igreja Nossa Senhora do Rosário, local que tinha como pároco o Vigário José Inácio, que emprestou nome à rua.
Anos depois, os católicos adaptaram uma capela no prédio de um clube que ficava na Rua Bragança, conhecida hoje como Rua Marechal Floriano. Só mais tarde, a Comunidade adquiriu o terreno onde fica a Igreja São José, na Avenida Alberto Bins (Rua São Raphael, na época). Ali, foram construídas uma escola para meninos em 1907, uma sede social em 1913, e um colégio para meninas em 1921.
A obra da igreja iniciou em 1922 e terminou em 1924. A inauguração ocorreu em 1925, com predomínio do estilo art nouveau, típico do final do século 19 e que valoriza as formas da natureza. O projeto foi realizado pelo arquiteto, engenheiro e artista plástico, Joseph Lutzenberger, pai do famoso ambientalista José Lutzenberger. Também foi ele quem idealizou os dez murais pintados nas paredes que compõem a nave principal e que contam a vida de São José e da Virgem Maria.
O altar e as estátuas são mais um destaque da arquitetura interior. As peças são de mármore de carrara. O grande crucifixo e a Via Sacra também são itens originais que seguem no templo. Os vitrais fazem homenagens à cultura alemã, trazendo imagens de santos admirados na Alemanha.
Outro patrimônio da paróquia é o seu organista, Antonio Darci von Frühauf, 81 anos. Conhecido como Seu Darci, o professor de história tocou o órgão pela primeira vez em 1963. Integrantes da comunidade chegam a brincar que o músico tocou até na Santa Ceia, porque sabe contar muitos eventos da história da paróquia.
— Na Segunda Guerra Mundial, isso aqui quase fechou, porque aqui só se tocava em alemão. Era passível de prisão — comenta Darci sobre o período do conflito, entre 1939 a 1945.
Na Segunda Guerra Mundial, isso aqui quase fechou, porque aqui só se tocava em alemão. Era passível de prisão
ANTONIO DARCI VON FRÜHAUF
Organista
Na década de 1980, o professor encontrou uma relíquia histórica dentro da estrutura do órgão. Era um quadro todo em alemão que marcava a data da inauguração do instrumento, em 1936. Darci acredita que o objeto ficou escondido desde a época da guerra e acabou sendo esquecido. Naquele tempo, o alemão era proibido, por isso os sermões passaram a ser realizados em português.
Durante a conversa com a reportagem de GZH, o organista, que está há quase 60 anos na comunidade, foi abordado pelo casal de médicos Alexsandra Pibernat Cardoso, 56, e Antônio Gilberto Cardoso, 61. Os dois estavam na igreja para o ensaio de casamento do filho mais velho, Alexander.
— O senhor tocou no nosso casamento há 34 anos — contou animada a mãe do noivo a Seu Darci, que também faria cerimônia do filho do casal realizada no último sábado (20).
Para visitar
- Igreja São José
- Avenida Alberto Bins, 467 – Centro
- Missas de segunda a sexta-feira, 12h10min, aos sábados às 17h
Igreja Nossa Senhora da Glória
Em meio aos morros e a uma vista privilegiada do alto de Porto Alegre, a fachada amarelinha da Igreja Nossa Senhora da Glória chama a atenção de quem passa pela Avenida Oscar Pereira. A paróquia de 105 anos foi a primeira do bairro Glória, na zona sul da Capital, e era proprietária do antigo Cine Teatro Glória, lembrado por muitos moradores da região no começo da década de 1950 por ter sido considerado um dos mais modernos da cidade (o local fechou em 1965, por falta de recursos para mantê-lo funcionando).
Antes da urbanização, a região era uma zona rural. O nome do bairro tem origem em 1889, quando o Coronel Luiz Silveira Nunes, dono de muitas chácaras, quis batizar de Glória o arraial criado por ele em homenagem à República do Brasil. Em 1893, o terreno foi doado à prefeitura para construção de uma praça, mas com a condição imposta pelo coronel de que fosse feita uma capela no local em honra a Nossa Senhora da Glória.
A construção começou no ano seguinte, com dinheiro do próprio coronel. De acordo com o professor Cláudio Pereira Calovi, quem idealizou o projeto foi o arquiteto tcheco Josef Hruby, o mesmo por trás da Igreja São Pedro e da Catedral Metropolitana. Um destaque inusitado do período é que o padre da Igreja Menino Deus vinha a cavalo celebrar as missas no local.
Porto Alegre ano 250
Porto Alegre completou 249 anos em 26 de março de 2021. Para o Grupo RBS, a data também marcou o início da contagem regressiva para os 250 anos, que são completados agora no fim do mês. Assim, têm sido publicados mensalmente em Zero Hora e GZH, até o aniversário de quarto de milênio da Capital, conteúdos que abordam aspectos fundamentais na tentativa de entender a formação de a identidade porto-alegrense. As reportagens tratam da Porto Alegre das ruas, das pessoas, do futuro, da cultura, do empreendedorismo e das paixões. Esses conteúdos lançam um olhar para trás, como forma de compreender o que nos trouxe até aqui, retratam o presente e projetam o amanhã da Capital, sempre com foco voltado a aproximar nosso público da cidade que escolheu viver.
A criação mesmo da paróquia ocorreu em 1916. A centenária imagem de Nossa Senhora da Glória, que hoje ainda é o destaque no altar, foi doada em 1920. As obras do prédio só foram terminar em 1926, com a inauguração no dia 15 de agosto, data em que se comemora a festa da padroeira.
— Nós tivemos um período aqui que teve o padre Germano Rambo, que ficou como pároco por 45 anos e morreu em 2000. Na missa, teve aqui uma senhora, a filha dela, a neta e a bisneta. Três gerações passaram pelo sacramento pelas mãos do padre e a quarta já veio testemunhar isso — conta o padre Jacenir Donizetti, 30 anos, pároco da igreja há quase um mês.
Além de marcar a vida dos fiéis, a igreja da Glória também foi testemunha de eventos históricos de Porto Alegre. Em 1941, o salão paroquial virou um posto de socorro em razão da enchente que atingiu a Capital. Por três semanas, 94 pessoas ficaram abrigadas ali.
A igreja segue até hoje ajudando a comunidade. Com a pandemia de covid-19, cedeu o salão para facilitar o acesso à vacinação aos moradores da região. A chamativa fachada amarela ainda atrai curiosos que ficam na parada de ônibus e não resistem à curiosidade de entrar para conhecer o prédio quase centenário.
Para visitar
- Igreja Nossa Senhora da Glória
- Avenida Professor Oscar Pereira, 2851 - Glória
- Missas: Terça-feira 18h30min, Quarta-feira 15h, Quinta-feira 18h30min, Sexta-feira 18h30min, Sábado 18h30min, Domingo 7h30min, 10h30min, 18h30min
Igreja São Pedro
As torres brancas e o estilo neogótico da Igreja São Pedro não passam despercebidos na Avenida Cristóvão Colombo. O terreno, que antes tinha uma pequena capela, erguida em 1887, se transformou com a construção do prédio atual.
— O bairro Floresta se construiu em torno da igreja, com a criação do comércio e a presença de famílias luso-portuguesas, alemãs e italianas, que contribuíram na obra — conta o padre Luciano Massullo, pároco desde 2013.
A paróquia é anterior à construção e completou 100 anos em 2019. Com projeto do arquiteto tcheco Josef Hruby, a parte interna da igreja ficou pronta em 1922. Já a externa e as torres foram finalizadas em 1929. As pinturas do teto, com os doze apóstolos, foram feitas pelos irmãos Curci e ainda são originais. Já os sinos e o órgão, ainda utilizado, vieram da Alemanha.
Uma réplica da imagem de São Pedro, que faz referência à que está Vaticano, foi doada por um casal que veio de Roma em 1949. Segundo o padre Luciano, os fiéis gostam desta parte para deixar chaves da casa própria em agradecimento ao santo, que foi o primeiro Papa e recebeu as chaves do reino do céu.
A referência ao paraíso também está nos altares e estruturas com formatos que apontam para o alto. Segundo o professor Cláudio Calovi Pereira, esse estilo neogótico surgiu na Europa no século 18 e apareceu em Porto Alegre na antiga catedral. A ideia arquitetônica é indicar que dentro da igreja estão as coisas celestes. Já o mal e as perdições do mundo ficam do lado de fora. No caso da São Pedro, o padre Luciano chama atenção para um contraste: os dragões (que seriam os monstros normalmente incluídos nas paredes externas) foram colocados no antigo púlpito em que os sacerdotes faziam os sermões, o que destoa da intenção da estética gótica.
O simbolismo também chega até as portas do templo. Como a Bíblia diz que a porta do céu é estreita, a entrada para o interior da igreja fica menor em relação à que vai para a escadaria da rua. Além disso, os degraus indicam que é preciso subir para chegar ao paraíso que, no caso, está dentro da igreja.
Para visitar
- Igreja São Pedro
- Avenida Cristóvão Colombo, 1629 – Floresta
- Missas de segunda a sexta, 12h às 18h, sábado 16h e 18h, domingo 9h, 11h e 19h
Igreja Santo Antônio do Partenon
Para quem frequenta a Igreja Santo Antônio do Partenon, na Rua Luiz de Camões, dia 13 não é dia de azar, mas de bênçãos do padroeiro da paróquia, que é um dos mais populares entre os católicos por cuidar dos humildes e por dar uma forcinha para aqueles que buscam um bom casamento.
— Sem dúvida alguma é o santo mais popular do mundo — afirma o pároco atual, frei Luiz Sebastião Turra.
Antes de receber a primeira capela em 1875, o terreno onde está o templo pertencia ao Coronel Arruda e foi palco de um movimento histórico em Porto Alegre, o Partenon Literário, de 1868. Essa sociedade de intelectuais patrocinava saraus e reuniu grandes nomes da literatura, como Caldre Fião e Apolinário Porto Alegre.
A paróquia Santo Antônio é de 1911. A igreja que segue hoje tem um estilo eclético e começou a ser construída em 1928, com condução do engenheiro austríaco Germano Casagranda e projeto do francês Henri Victor Denarté. Uma curiosidade é que os materiais, como cimento, vinham de navio da França, Inglaterra e Alemanha.
A conhecida cruz iluminada na torre foi erguida em 1932, ano em que tocou a primeira badalada. O carrilhão com 18 sinos veio da França, de onde também são os vitrais que retratam a vida de Santo Antônio e que permanecem até hoje. O piso também é original da construção.
A obra foi longa e chegou a ficar parada por vários anos. A conclusão do formato atual só ocorreu em 1961. Segundo o frei Turra, houve um incidente logo após a finalização da estrutura: as colunas estavam tortas, por isso dentro de cada uma está escondida a original, o que fez com que ficassem bem largas.
A tradicional festa de Santo Antônio enche a igreja no dia 13 de junho para a distribuição do pão dos pobres. Nas laterais internas do prédio, fiéis depositam mensagens agradecendo pelas graças concedidas por intercessão do santo, que nasceu em Lisboa e morreu em Pádua, na Itália.
Para visitar
- Igreja Santo Antônio do Partenon
- Rua Luiz de Camões, 35 – Partenon
- Missas: segunda a sexta-feira às 19h, terças 10h, 15h30min e 19h, sábado 15h30, domingo 7h30min, 10h, 15h30min e 18h30min. Dias 13 de cada mês: 10h, 15h30min e 19h.
Igreja Santa Teresinha do Menino Jesus
Quem entra na Igreja Santa Teresinha do Menino Jesus, no bairro Floresta, não sabe para onde olhar primeiro. Com estilo art déco (originário em Paris, em 1925), o prédio é uma obra de arte gigantesca tomada por pinturas dos italianos Aldo Locatelli e Emílio Sessa. Neste ano, a paróquia está comemorando 80 anos de história e teve sua primeira sede em uma pequena casa alugada na Rua Ramiro Barcelos, com uma missa celebrada em 5 de abril de 1942. A nova matriz, que segue até hoje, foi entregue em 1949, mas ainda sem os acabamentos, como as pinturas, os vitrais e até o piso.
O atual presidente do Conselho Pastoral, Rogério di Primio Maineri Conceição, acompanhou o início de tudo por meio das lembranças da mãe, que participou da primeira missa. Ele conta que a igreja foi construída a uma altura elevada pelo medo dos alagamentos com o episódio recente da enchente de 1941.
— A ideia foi fazer um templo bem alto para evitar, e isso acarretou na escadaria, que foi um motivo de discussão na comunidade. "Ai, mas e as senhoras mais velhas?" — comenta.
Responsável por uma extensa pesquisa da história da igreja, o padre Léo Hastenteufel explica em um livro, que será lançado ainda neste ano, que os painéis pintados na parte interna foram executados entre 1952 e 1957. Chamado de “mago das cores”, Locatelli retrata momentos desde a infância até o final da vida de Santa Teresinha, que viveu na França até os 24 anos, no final do século 19. Uma curiosidade é que o pintor colocou o próprio rosto no evangelista Lucas, o da esposa em João e incluiu seus filhos em duas crianças que estão nos murais. Outro fato inusitado é que o olhar da imagem de Teresinha que fica no teto, bem no meio da nave central, acompanha o visitante em qualquer ponto que esteja.
A devoção à padroeira das missões rendeu a tradição de entregar rosas aos fiéis, já que a jovem carmelita era conhecida como a florzinha da cidade de Lisieux e prometeu no leito de morte que faria descer uma chuva de rosas em forma de graças quando chegasse ao céu. Os devotos acreditam que quem ganha a flor receberá uma graça por intermédio da santinha.
Para visitar
- Igreja Santa Teresinha do Menino Jesus
- Rua São Carlos, 445 - Floresta
- Missas às terças, quintas, sextas e sábados às 18h. Domingos às 10h e 17h.