O “reinado” agora é das garrafas, dos litros pet e das embalagens bag in box, cada vez mais presentes nas gôndolas e prateleiras. Conforme destacado na coluna desta sexta-feira, o clássico garrafão de vinho, ícone das mesas fartas de pais e avós, ocupa cada vez menos espaço na logística das vinícolas - matéria da colega Babiana Mugnol, titular da coluna Caixa-Forte, em 30 de setembro de 2020, destacou, inclusive, a dificuldade das empresas da Serra para comprar garrafas.
Uma realidade completamente oposta aos tempos áureos de vinícolas como a Luiz Michielon, a Mosele e a Antunes, que mantinham fábricas de garrafas próprias para sua infinidade de produtos - não por acaso, muitas dessas garrafas e garrafões são mantidos como relíquias por seus apreciadores, decorando ambientes e sendo exibidas como “troféus”.
Complementando os anúncios das vidrarias Zaccaron, Muratelli e Nirvano Zanetti, publicados neste espaço na sexta-feira, destacamos hoje alguns registros integrantes do acervo do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami. São flagrantes da seção de armazenamento de garrafas e garrafões da Cooperativa Vinícola Aliança e do interior da fábrica de garrafas da Vinícola Luiz Michielon.
A primeira foto
Abrindo a matéria, um raro registro da fabricação do recipiente na vidraria da Vinícola Luiz Michielon - cujo prédio foi revitalizado e hoje abriga o complexo de gastronomia e lazer Fabbrica. Você pode nos ajudar a identificar o senhor em primeiro plano? Informações para o e-mail rodrigolopes33@gmail.com.
Abaixo, um clássico da Mosele, o Raposa de garrafão safra 1958.
Participe
Você tem alguma história curiosa relativa a garrafões ou garrafas raras produzidas nas antigas vinícolas de Caxias e região? Informações para o e-mail rodrigolopes33@gmail.com.