Jornalista, escritor, colunista de Zero Hora e GZH e apresentador da Rádio Gaúcha, David Coimbra morreu na manhã desta sexta-feira (27). Ele tinha 60 anos e lutava há quase uma década contra o câncer.
Nas últimas horas, colunistas de GZH prestam homenagens a David. Em seus textos, eles relembram histórias e ressaltam características do jornalista. Confira:
Foram muitas as obras de David. Minha favorita, a que mudou minha relação com ele, foi o miraculoso "Hoje Eu Venci o Câncer".
Fabrício Carpinejar: David Coimbra fez muito
Alguém como ele deveria viver cem anos, pelo nosso egoísmo de lê-lo, de ouvir as suas reflexões, de ver como ele comparava o momento presente com os ciclos da história.
Giane Guerra: no denso David, me fascinava a leveza
A forma fluída como ele contava um "causo", encaixava em outras situações aparentemente simples, mas que nos capturavam quando contadas por ele.
Jocimar Farina: a casa que chamou a atenção do David
Seus textos envolviam. O David sabia contar história. E eu recortava as colunas do David e colava num caderno que era guardado com todo cuidado.
Marcelo Rech: justiça para o David
Por tudo, ele terá para sempre um lugar único no jornalismo, na literatura, na vida de Porto Alegre e, sobretudo, no coração de sua família e de seus amigos.
Maurício Saraiva: David, o generoso
Muito mais do que concordar ou discordar do David nos muitos programas de debate de que participei a seu lado em rádio e TV, meus melhores momentos com David Coimbra foram com microfone desligado ou longe da tela do computador.
Paulo Germano: como David Coimbra me ensinou a ser feliz
David levava a vida como eu sempre quis levar: era o maior modelo que eu tinha sobre como conduzir a própria existência.
Pedro Ernesto Denardin: David Coimbra foi um forte, um vitorioso
Apresentei o Sala de Redação ouvindo meus colegas e pessoas ligadas ao esporte me cuidando para não desabar em lágrimas.
Rosane de Oliveira: nunca seremos os mesmos sem a luz de David Coimbra
Nos últimos 30 anos, fomos colegas no Grupo RBS. Dessa convivência e das divergências democráticas nasceu a admiração pelo homem que se entregava à vida, ao amor, ao jornalismo, à literatura e aos amigos. Ele era o mais completo, eclético e versátil da nossa geração.
Ticiano Osório: David, muito obrigado por eternizar um fiasco meu
O David sempre incentivou, seja na cobertura da Eurocopa de 2000 — uma grande alegria era saber que minha página seria colorida (naquela época, nem todas eram) — ou mesmo quando eu errava um gol feito.
Diogo Olivier: um brinde à vida
David Coimbra soube viver de uma forma apaixonada e intensa como poucos. Perdi um irmão. Não de sangue, mas de todo o resto.
Léo Oliveira: carta para meu amigo David Coimbra
Fizemos cada conteúdo naquela Editoria de Esportes que o pessoal não lia, se deleitava.
Maurício Saraiva: David, o generoso
Meus melhores momentos com ele foram com microfone desligado ou longe da tela do computador.