Recentemente, o meu colega Eduardo Matos citou o quanto ele admirava o David Coimbra e como ele deixou de dizer isso para o nosso colega. Eu também fiz isso. Nunca falei ao David o quanto ele me ajudou a escolher a minha profissão.
Eu, ainda estudante de jornalismo lá da década de 90, adorava quando o David substituía o Paulo Sant'Ana na coluna lá do fim da ZH.
Seus textos envolviam. O David sabia contar história. E eu recortava as colunas do David e colava num caderno que era guardado com todo cuidado.
Tempos depois eu fui trabalhar na Rádio Gaúcha. E o David era meu colega. E eu nunca contei isso para ele. Achava eu que era uma história insignificante perto de tantas outras que ele devia ouvir diariamente.
E, um dia, o David me citou na sua coluna. Aquela mesma que eu recortava quando era estudante de jornalismo lá da década de 90.
Eu havia divulgado aquele caso atípico de uma residência que ficou no meio da nova ponte do Guaíba. Obviamente, ela foi muito melhor contada por ele. E, óbvio.. eu recortei essa coluna dele, ou melhor, eu printei.
Hoje, esse jornalista, que inspira e inspirou tantos colegas e futuros colegas meus, descansou. E esse meu texto é uma minúscula homenagem que me atrevo a fazer.
Obrigado, David.