O movimento vem aumentando nos últimos dois anos na RS-373. A rodovia se tornou a opção mais rápida e sem pedágio no deslocamento entre a Região Metropolitana de Porto Alegre e Gramado.
O trecho de chão batido está sendo pavimentado há três anos. A obra deveria ter sido finalizada no ano passado, mas o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) adiou a conclusão do serviço para o fim de 2025.
Apesar de haver ainda um trecho de 300 metros de chão batido, o tempo de viagem tem se mostrado mais curto que os caminhos tradicionais. Mas os motoristas precisam ficar atentos.
Quem não conhece o traçado pode ser traído pelo GPS. No deslocamento pela RS-373, há um trecho de chão batido que não faz parte da rodovia.
Ele é conhecido como Rua Jacob Schneider e tem 3 quilômetros de extensão. Se quiser seguir pela RS-373, o motorista deve evitar essa via.
A RS-373 pode ser acessada a partir da BR-116 (veja mapa abaixo). O trecho que está recebendo asfalto está localizado depois de Santa Maria do Herval.
Quem passa pela rodovia encontra buracos e defeitos no pavimento no bairro Boa Vista do Herval. Neste ponto, o asfalto ainda não chegou e o pavimento é de paralelepípedo irregular.
Já em Gramado, onde acaba o novo trecho asfaltado e a rota segue pela estrada da Serra Grande até o bairro da Várzea Grande, a recuperação do trecho deixou valetas abertas, o que exige cuidado dos motoristas para não danificar as rodas.
Espera de mais de 20 anos
A realização da obra foi anunciada em junho de 2021, quando o governo gaúcho divulgou investimentos de R$ 1,3 bilhão em infraestrutura viária em diversas cidades do Rio Grande do Sul. O projeto de pavimentação está pronto desde 2001 e passou por ajustes em 2008. A alegação para ele não ser executado antes, contudo, sempre foi a falta de recursos.
Encurtando caminho
O deslocamento pela RS-373 é 23 quilômetros mais curto se comparado com quem usa a RS-239 e a RS-115. Já na comparação com quem usa a freeway, RS-020 e RS-115, a distância é 16 quilômetros menor.