Depois de fracasso na primeira tentativa, Chuvisca virou município em 1995. Na primeira votação, os moradores do distrito de Camaquã rejeitaram a emancipação, em 1991. A população voltou às urnas, quatro anos depois, e o "sim" foi o vitorioso. Em 28 de dezembro de 1995, lei criou o novo município na região centro-sul do Rio Grande do Sul.
A localidade foi formada por famílias de várias origens, principalmente portugueses, alemães, africanos, pomeranos e poloneses. A atual área urbana era ponto de parada dos carroceiros que transportavam a produção agrícola entre Dom Feliciano e Camaquã. Um galpão servia de abrigo para os viajantes, que buscavam proteção da chuva.
Com frequência, os colonos enfrentavam atoleiros na passagem pela região. O chuvisqueiro acabou virando referência para indicação do ponto de parada. Em 1954, na inauguração do altar da Capela de São José, foi registrada oficialmente a denominação de Chuvisca.
Para entender a origem do nome, conversei com a secretaria municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo, Silvana Donbrowski. A denominação está mesmo relacionada às condições climáticas da localidade, que fica em área de serra. Ela conta que neblina e chuvisco são comuns. Por um tempo, o povo se referia ao local como Chuvisco ou Chuvisca.
Com menos de cinco mil habitantes, a base econômica está na pecuária e na agricultura, principalmente a cultura do fumo. Todos os anos, no primeiro final de semana de maio, é realizada a Festa do Fumo e a Agrifest, eventos mais importantes do calendário de Chuvisca.
Entre as atrações turísticas, estão cachoeiras e a Figueira Centenária. A instalação do município ocorreu em 1º de janeiro de 1997, com a primeira administração.