A definição sobre o preço da passagem para 2022 segue em aberto. Por contrato, a nova tarifa já deveria estar em vigor desde 1º de fevereiro.
Porém, a EPTC sequer definiu os valores a serem repassados para avaliação do Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu). É aguardada autorização do prefeito Sebastião Melo para prosseguimento dos cálculos.
A prefeitura chegou a dizer que o pedido de reajuste proposto pelas empresas elevaria o valor da tarifa para R$ 6,65. O valor é negado pela Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), que identifica que o aumento chegará a R$ 5,70 - levando-se em consideração a retirada de 25% dos cobradores.
Outro fator é a exclusão dos gastos extras da Carris do cálculo da passagem. Se essas ações forem levadas em consideração já para este ano, a tarifa técnica subirá de R$ 5,20 para R$ 5,70.
O valor poderá ficar menor, caso a prefeitura mantenha a tarifa do usuário, o que determina a necessidade de manutenção dos subsídios. O prefeito Sebastião Melo diz esperar repasse de verba federal, que será usada para subsidiar a passagem. A intenção é usar o montante para custear a gratuidade da tarifa para pessoas com 65 anos ou mais.
Na segunda-feira (14), o novo secretário municipal de Mobilidade Urbana foi empossado. , Adão Castro Júnior deverá conduzir o assunto. O prefeito Sebastião Melo chegou a dizer que a definição ocorreria até 1º de fevereiro. Depois, esse prazo foi alterado para o fim de março.
Enquanto isso, a prefeitura deve aproximadamente R$ 8 milhões para as empresas. O valor é correspondente ao desajuste do valor da tarifa técnica da passagem efetivamente cobrada ao usuário.
Desde 1º de março, com o fim de parte das isenções tarifárias, um número maior de pessoas passou a pagar passagem de ônibus em Porto Alegre: estudantes com renda familiar acima de R$ 1.650; idosos entre 60 e 64 anos; professores, oficiais de Justiça, carteiros, agentes de fiscalização, guardas municipais e ex-combatentes; e policiais militares e bombeiros, que não estejam trabalhando.