Que o acordo entre Grêmio, OAS e prefeitura de Porto Alegre está na corda bamba isso não é novidade. Em abril, as partes envolvidas na retomada das obras do entorno da Arena chegaram a definir que o acordo seria assinado até 7 de outubro.
Na ocasião, o Tricolor assumiria a gestão do novo estádio. Em contrapartida, entregaria as chaves e repassaria o Olímpico para a construtora OAS.
O Grêmio aguarda a conclusão de auditorias que estão sendo realizadas. Antes disso, nada deve ser assinado. Sem assinatura, o antigo estádio da Azenha seguirá desabitado, pelo menos em parte.
A Carris está usando o pátio do Olímpico desde julho do ano passado. E, segundo o que determinava o último empréstimo, a área precisava ter sido desocupada até quinta-feira (30).
Porém, quem passa na frente do antigo estádio ainda identifica os ônibus da empresa que estão sendo leiloados. Segundo o clube gaúcho, por solicitação da Carris, um novo empréstimo está sendo costurado. Ele deve ser estendido por mais 30 dias.
Dessa forma, já se sabe que o Grêmio não pretende assinar o acordo com a OAS antes de novembro. Sem assinatura, segue indefinida também a data para retomada das obras da Arena.
Procurado, o Ministério Público tem dito que aguarda que as partes fechem o acordo combinado. Quando isso ocorrer, a Justiça precisa ser informada como parte das tratativas. Somente após estas etapas é que as obras do entorno da Arena deverão ter prosseguimento.