Está chegando o momento da despedida. Em breve, o estádio Olímpico deixará de ser do Grêmio. Faltam 100 dias para a entrega da área de 8,5 hectares localizada no bairro Azenha.
Segundo acordo firmado em fevereiro na Justiça - referente às obras no entorno da Arena - em sete de outubro, o Grêmio assume a gestão do estádio. Quando isso ocorrer, a segunda casa do Tricolor é imediatamente repassada para a construtora OAS.
E o Grêmio não deverá realizar qualquer ação de despedida. E o presidente Romildo Bolzan destaca que há ainda vários obstáculos a serem vencidos até sete de outubro.
- Já saímos de lá. Este assunto só será tratado depois de cumpridas as diligências do acordo, onde restam muitas pendências - informa Bolzan.
O Olímpico está desocupado desde dezembro de 2014, quando deixou de receber os treinos do time titular. O jogo derradeiro, porém, ocorreu em 17 de fevereiro de 2013, quando o Grêmio venceu o Veranópolis por 1 a 0, com gol de Werley.
Desde julho do ano passado, o pátio do estádio tem sido usado como estacionamento de ônibus da Carris. Os veículos vão permanecer no local até setembro, às vésperas da efetivação da troca.
Quando o terreno deixar de ter o Grêmio como dono, o que restou do estádio será demolido. Para que isso ocorra, será necessário protocolar pedido na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams). A última autorização neste sentido foi dada em 2013, quando a OAS iniciou o processo de desmonte do estádio gremista.
Máquinas começaram a trabalhar na demolição em outubro de 2013 em algumas estruturas do estádio. Para quem passa ao lado, pelas avenidas Carlos Barbosa e Cascatinha, é possível ver o local em escombros.
A OAS chegou a cogitar implodir o Olímpico. Porém, alguns anos depois, a ideia foi abandonada.