Há nove meses, o pátio do estádio Olímpico está ocupado. Desde julho do ano passado, parte do terreno do Grêmio é usado como estacionamento de ônibus da Carris.
A ideia original da empresa era achar um espaço adequado para os 98 veículos que ela pretendia vender. Esse tempo não deveria ultrapassar o fim de 2020.
Porém, a maior parte dos ônibus segue no pátio - 90 veículos. O Tricolor aceitou prorrogar a cedência do espaço até março e depois até junho deste ano.
Faltando pouco mais de dois meses para o fim deste prazo, a Carris informa que já negocia uma terceira prorrogação com o Grêmio. A intenção é seguir usando o espaço até outubro, mês previsto no acordo firmado na Justiça quando o clube gaúcho entrega as chaves para a construtora OAS.
Caso a negociação não evolua, a empresa de ônibus revela que tem um plano B: usar um terreno da prefeitura para realocar os veículos. O local não é informado pela Carris. Ela apenas cita que o espaço fica na Zona Norte.
A coluna consultou três integrantes do Grêmio para saber se a proposta seria acatada. Porém, todos informaram ainda não terem conhecimento do pedido.
O diretor de futebol e CEO do clube, Carlos Amodeo, relatou que até agora essa demanda não chegou até ele. Nestor Hein, diretor jurídico gremista, também relata que não tem conhecimento da proposta. Responsável pelo estádio Olímpico, o diretor administrativo Luiz Moreira também diz desconhecer o assunto.