Muito se comenta sobre os militares que conspiraram para dar um golpe de Estado e perpetuar Jair Bolsonaro (PL) no poder. Só na semana passada, 16 integrantes das Forças Armadas sofreram buscas por parte da Polícia Federal, por suspeita de tentarem abolir o Estado democrático de direito. Teriam pregado contra a lisura das eleições, colocado sob desconfiança as urnas eletrônicas, insuflado multidões que pregavam a derrubada do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estimulado atentados contra prédios públicos e bloqueios de rodovias. Pouco se fala, no entanto, a respeito de generais que se recusaram a aderir ao golpismo. Aqueles que, mesmo não sendo eleitores do candidato petista, decidiram acatar o resultado do pleito e travaram dentro dos quartéis uma batalha silenciosa contra colegas que pregavam uma virada de mesa e cogitavam implantar Estado de Sítio no Brasil.
Forças Armadas
Análise
Os generais que disseram não ao golpismo
Mesmo sem simpatia por Lula, ao menos seis militares da cúpula de 16 nomes do Exército resistiram aos apelos de aliados de Bolsonaro e não aderiram à ideia de ruptura da ordem institucional