Premidos entre a crise financeira do Estado e a demanda da população por mais segurança, os candidatos a governador prometem prioridade à área, mas evitam se comprometer com projeções que possam ser cobradas no futuro.
Nesta reportagem, GaúchZH perguntou a sete concorrentes ao Palácio do Piratini quantos servidores para a segurança seriam contratados e quantas prisões seriam construídas durante o próximo mandato.
A maioria driblou os questionamentos dizendo considerar a recuperação dos quadros de Brigada Militar, Polícia Civil, Instituto-Geral de Perícias (IGP) e Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) essencial, mas uma tarefa a ser feita de forma gradual, sem projetar números.
Para resolver o déficit de 12 mil vagas em prisões, propõem receitas diferentes, desde a construção de novas casas prisionais, passando pelo combate às facções até a mudança na maneira como são feitas as detenções de criminosos.
Já a proposta de premiar policiais por resultado, conhecida como meritocracia, não é consenso. A maioria é favorável, mas quem se diz contra entende que esse tipo de política não reflete em aumento da segurança.
GaúchaZH tentou contato com Paulo Medeiros (PCO), mas não obteve retorno.