Em dia de Corpus Christi, mas com as procissões pelo mundo suspensas devido à pandemia, trazemos alguns registros da celebração de 1950, dois anos após Caxias ter sediado o mítico Congresso Eucarístico Diocesano, em maio de 1948. No “Ano Santo” de 1950, a cidade tinha como bispo Dom Jose Barea, que assumiu em 1936 e permaneceu até 1951, quando faleceu. Já de 1952 a 1983, a diocese foi presidida por Dom Benedito Zorzi (1908-1988).
Nas imagens desta página, disponibilizadas pelo Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, vemos a Sinimbu, defronte à Catedral, e os arredores da então Praça Rui Barbosa tomados de fiéis para a celebração. Repare em algumas curiosidades da foto acima, como os tapetes estendidos na sacada da Loja Magnabosco e o prédio da Metalúrgica Abramo Eberle ainda sem a torre do relógio – que badalaria pela primeira vez em 31 de dezembro de 1955.
A imagem acima traz ainda o prédio do extinto Hotel Bella Vista e o casarão de madeira da família Pezzi, na esquina da Sinimbu com a Marquês do Herval – demolido no início dos anos 1960 para dar lugar ao Edifício Dona Ercília.
Rinque de patinação
Na foto acima, o Largo da Catedral Diocesana captado a partir das escadarias. Ao fundo, o terreno que dali a pouco receberia a primeira agência própria do Banco do Brasil, na esquina da Sinimbu com a Dr. Montaury (posterior Palácio da Polícia). Em 1950, o espaço sediou temporariamente um rinque de patinação, novidade surgida na Festa da Uva daquele ano, conforme lê-se na faixa ao fundo.
Por fim, a notícia da “Festa do Corpo de Cristo” publicada no jornal “O Momento” de 10 de junho de 1950, destacando a presença de mais de 10 mil pessoas no cortejo de 8 de junho de 1950.