De 6 a 9 de maio de 1948, Caxias do Sul parou para acompanhar a programação daquele que é considerado o maior encontro religioso realizado até hoje na área central: o Congresso Eucarístico Diocesano.
Tendo à frente da Diocese o bispo Dom José Baréa (atuante entre os anos de 1936 e 1951), a cidade recebeu milhares de fiéis da região e dezenas de sacerdotes, além de vários bispos do Rio Grande do Sul - passaram por aqui Dom Vicente Scherer, arcebispo de Porto Alegre, Dom Antônio Reis, bispo de Santa Maria, e Dom José Almeida Batista, de Uruguaiana.
Outro símbolo marcante de toda aquela celebração foi o enorme altar-monumento, instalado na esquina das ruas Sinimbu e Dr. Montaury, com a frente voltada para a Rua Marquês do Herval (foto abaixo). Além de sediar as missas, a estrutura também era mantida iluminada à noite, constituindo-se em um atrativo a quem passasse pelo Centro — e não foram poucos.
Conforme registrado pela imprensa da época, cerca de 20 mil pessoas acompanharam as liturgias, bênçãos e celebrações. Entre tantos, o governador Walter Jobim, os padres Ernesto Brandalise, Vitorio Cesa e Eugênio Giordani, o promotor público Balduíno D’Arrigo e o empresário Doviglio Gianella.
Na sequência abaixo, o largo da Catedral Diocesana e o altar em três momentos, com destaque para o registro com o reflexo da estrutura no chafariz da Praça Dante Alighieri.
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