A falta de concentração é a explicação mais provável, na avaliação do lateral-direito Madson, para os constantes insucessos da equipe de transição do Grêmio. Até agora, são duas derrotas (Caxias e Avenida) e um empate (São Luiz) em três partidas e apenas um ponto conquistado. Com isso, o time ocupa a penúltima posição na tabela de classificação do Gauchão.
Um dos jogadores mais experientes do grupo, Madson, 26 anos, jogador com passagem também por Vasco e Bahia, aponta os prejuízos que a pouca atenção determinou em Santa Cruz do Sul.
— Em alguns momentos, a equipe desliga. Falta concentração. Estamos falhando nos momentos cruciais. Neste último jogo (contra o Avenida), ficou claro. O empate até seria um bom resultado pela circunstância do jogo. Empatamos aos 46 minutos, mas a equipe ficou afoita e tomou a virada — disse o lateral.
Madson aponta falhas individuais e coletivas nos lances de bola parada como fatores que têm decretado as derrotas. Cita que, na partida contra o Avenida, a marcação aos atacantes, que começou de forma individual, foi trocada para marcação por zona e nem assim os resultados foram melhores.
— Resta trabalhar, estar atento ao que o professor tem para nos passar. Esses erros não podem mais acontecer. O Grêmio é muito grande para tomar tanto gol assim — cobra-se.
O gramado sintético do Passo D'Areia, local da partida contra o São José, domingo (28), é um componente a mais de dificuldade para uma equipe pressionada como o Grêmio. Apesar de mostrar respeito ao campo do São José, Madson afirma que ele não pode ser comparado ao da Arena da Baixada, do Atlético-PR, "que é de primeiro nível".
Ele disse que vai pedir orientações aos jogadores do grupo que já conhecem o local de domingo para não sofrer tanto:
— A bola fica mais rápida. Se deixar quicar, perde o controle. O negócio é fazer logo a leitura do gramado para não ter dificuldades quando a bola rolar.