O Planeta Atlântida 2024 começou às 16h40min dessa sexta-feira (2), quando Neto Fagundes fez a tradicional abertura do evento. Ao lado dos irmãos Ernesto e Paulinho, ele cantou o Hino do Rio Grande do Sul.
Antes de emendar uma versão com levada blues de Canto Alegretense, Neto dedicou a música ao pai do trio, Bagre Fagundes, e ao tio, Nico. Ainda fez referência à participação de Matteus no Big Brother Brasil 24:
— Hoje o Alegrete está no Brasil todo!
A partir de então, os planetários curtiram mais 10 horas de música para todos os gostos e muita diversão.
O cara do Planeta
O primeiro show do Palco Planeta foi de Vitor Kley. Foi a sétima vez do artista no Planeta Atlântida, no qual começa a se consolidar como uma das atrações clássicas. Ele levou ao festival a turnê do DVD A Bolha Ao Vivo em São Paulo e cantou hits como Adrenalizou, que colocou os planetários para pular, e O Sol, mega sucesso acompanhado em coro pelo público.
O resfriado que não abala
MC Cabelinho fez sua estreia no Planeta Atlântida resfriado. Ele pediu desculpas em vários momentos por não estar 100%. Para o público, tudo bem: os planetários pularam e cantaram todas as músicas. A apresentação foi marcada pela conexão do artista com os fãs, que chegaram a gritar “Cadê você, eu vim aqui só pra te ver” antes do cantor subir ao palco.
O pagode de todos
Foi com Ladapa Dela e muitos outros hits que o Menos é Mais conquistou o público do Planeta Atlântida. Além das músicas autorais, o grupo celebrou o pagode dos anos 1990 em seu repertório. O samba no pé tomou conta da Saba durante a apresentação dos brasilienses, que provaram que o Rio Grande do Sul é terra de pagodeiro.
O baile emo
Após 11 anos, o NX Zero voltou a se apresentar no Planeta Atlântida. Foi um convite para fãs veteranos reencontrarem a banda e saborearem a nostalgia, enquanto uma geração mais nova pôde ter uma amostra do que não viveu. Com uma versão pocket da turnê Cedo ou Tarde, o grupo repassou sua trajetória de mais de duas décadas e promoveu um baile emo na Saba.
O que faz todo mundo pular
— Esta noite, eu vim para bagunçar! — anunciou Alok, quinta atração do Palco Planeta na noite de sexta-feira.
O público, por sua vez, estava disposto a gastar os joelhos pulando no show do mais prestigiado DJ da cena brasileira. Durante uma hora, Alok fez o Planeta Atlântida pular com muita música eletrônica, fogos de artifício e drones que mandaram recados ao público gaúcho.
A dona do momento
Ludmilla voltou ao Planeta Atlântida 2024 para reforçar que é o momento, uma frase já usada há bastante tempo. Na primeira hora deste sábado (3), a cantora botou mais uma vez a Saba para dançar ao som pagodes, raps e reggaetons, prova de sua versatilidade artística. Entre hits e estilos, ela ainda terminou sua apresentação promovendo um baile funk no festival e saiu ovacionada pelos fãs.
O headliner do funk
Passava das 2h de sábado quando Pedro Sampaio subiu ao Palco Planeta. Apesar do horário, o público se mostrou cheio de energia durante a apresentação do DJ.
— Quem está preparado para viver a melhor noite da sua vida? — perguntou ele aos planetários.
Pedro emendou sucessos em seu repertório e "enlouqueceu" os fãs, que responderam "Eu não vou embora", em coro, quando o artista tentou se despedir. Foi vibração até o fim.