Ludmilla é o momento. E não é de hoje que a frase vem sendo usada para definir o sucesso da cantora, que vem se destacando mais e mais, ano após ano. Esteve no Planeta Atlântida 2023 e, na madrugada deste sábado (3), botou mais uma vez a Saba para dançar ao som de funks, pagodes, raps e reggaetons, tamanha sua versatilidade artística.
A diva brasileira subiu ao palco Planeta cantando Hoje, um entre os muitos sucessos que empilharia durante o show. Depois foi a vez de Sou Má, parceria dela com Tasha e Tracie, apresentada em primeira mão pela artista no Planeta Atlântida do ano passado.
Com Onda Diferente, Lud avisou que hoje iria dar trabalho ("Hoje eu vou dar trabalho numa onda diferente", diz a música). A Saba reagiu ao hit com gritos.
— Se vocês continuarem gritando assim, eu não vou embora desse palco, hein — disse ela ao público.
No camarote, o público se espremeu para executar a coreografia de Socadona. O mesmo ocorreu com Macetando, hit do momento no país e forte candidata a se tornar a música do Carnaval 2024, parceria de Ludmilla com Ivete Sangalo. Antenados, os planetários já sabiam de cor a dancinha da canção.
Deixa de Onda, dela com Xamã e Dennis DJ, foi cantada do início ao fim pelo público. Aliás, das mais antigas às mais recentes, não houve música que não fosse acompanhada em coro durante o show. Ludmilla segue sendo o momento, afinal.
Abrindo o bloco das românticas, a hitmaker interpretou Brigas Demais. Mas foi com a caliente Sintomas de Prazer que Ludmilla elevou a temperatura. De vermelho, vestida para matar, a cantora performou a música dançando em volta de uma cadeira, como que seduzindo o público. E sintomas de prazer realmente foram sentidos na Saba.
— Gostosaaaaaaaaaaaa! — gritou a plateia.
— Assim eu vou acreditar — brincou Ludmilla.
No bloco dedicado ao seu projeto Lud Session, a cantora interpretou o medley gravado com Gloria Groove, queridinho pelos fãs das duas. Na sequência, Ludmilla deu início àquele que talvez fosse o momento mais esperado do show: o bloco Numanice, projeto de pagode dela que vem arrastando multidões pelo Brasil e, no ano passado, levou cerca de 15 mil pessoas ao Parque Harmonia, em Porto Alegre.
— Vocês sabem que a mãe joga nas 11, né? Já fiz funk, afrobeat, R&B, e agora vamos de pagodinho — disse ela, emendando Teu Segredo, sucesso do Jeito Moleque.
Depois, Ludmilla tentou ensinar aos planetários o seu mais recente lançamento. Só tentou, pois todos já haviam decorado a letra de Maliciosa, música que ela dedicou a "todas as gostosas do Planeta Atlântida". E as gostosas deram a vida cantando o refrão "Toda Maliciosa, gostosa/ Praiana, selvagem, malandra/ Vem ser meu Carnaval do Recife/ O enredo da minha escola de samba".
Outro momento aguardado do show ocorreu na sequência. Brunna Gonçalves, esposa de Ludmilla, subiu ao palco para a performance de Maldivas, música da qual a ex-BBB é musa inspiradora. Brunna dançou e fez sua clássica participação na canção, a frase "Me bate, Ludmilla". O público foi à loucura.
Lud emendou um trecho de Gostosa com Intensidade e logo partiu para Verdinha. Foi a deixa perfeita para o bloco Fervo da Lud.
— Agora vou liberar a putari* — avisou a cantora.
A partir daí, o funk proibidão tomou conta da Saba. Ludmilla comandou um verdadeiro baile funk no Planeta Atlântida, emendando canções que colocaram os planetários para descer até o chão. Com Favela Chegou, cantada em coro pelo público, ela aclamou a vitória do funk.
E ela sabe que também venceu. Na despedida, a cantora foi aclamada com aplausos que pareciam não ter hora pra acabar. Não tem mesmo. Ludmilla foi, é e vai continuar sendo o momento.