“Eu só oriento o que não presta”, disse rindo Heloisa Buarque de Hollanda, 78 anos, quando apresentei minha pesquisa de pós-doutorado sobre o humor queer oitentista no Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob sua supervisão. Foi em outubro do ano passado, justamente na época em que a palavra queer tinha sido demonizada por parte da sociedade brasileira, após o fechamento abrupto da exposição sobre o tema, intitulada Queermuseu, no Santander Cultural.
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