Pausa estratégica
Depois de mudar o valor da gasolina nas refinarias por 245 vezes nos últimos 420 dias, a Petrobras deu uma pausa. Anunciou quinta-feira que poderá alinhar preços ao petróleo, que varia com o dólar, a cada 15 dias. Bem no meio de boatos sobre nova greve de caminhoneiros. Como ninguém pensou nisso antes?
Trégua do dólar
Depois de subir sem parar e testar o recorde histórico do real, o dólar deu um alívio aos brasileiros. A partir de terça-feira, quando fechou praticamente estável, engatou discreta marcha à ré. Estacionou em patamar elevado, R$ 4,10, mas estancou a disparada. Não deve durar, é só uma trégua.
Contágio reprimido
Dados de agosto, o leve recuo (0,09%) no IPCA e a discreta alta (0,44% a 0,68%) no IGP-DI, que captura mais rapidamente o impacto cambial, sugerem que o contágio da alta do dólar para preços está reprimido. O que segura é a falta de ritmo da economia.
Mais uma da Renner
Com estreia em Porto Alegre e investimento de R$ 3 milhões, a Lojas Renner lançou uma nova rede. A Ashua – o nome não tem significado – é para mulheres plus size. Une-se a Camicado e YouCom, sinal de que o grupo de varejo gaúcho aposta mesmo em diversidade de bandeiras.
A bolsa e Bolsonaro
A brusca alta da bolsa, logo que se soube da notícia da facada contra Jair Bolsonaro, foi um típico comportamento de manada. Nem todos reagiram pelo mesmo motivo muitos ficaram atônitos com a reação. Mas investidores e especuladores miram a eleição.