Loja de cachorro-quente que começou em 1993 com uma carrocinha sem energia elétrica na Redenção, em Porto Alegre, o Cachorro do Bonfa passou por poucas e boas, incluindo a pandemia. E, agora, lança para venda no mercado a sua maionese artesanal, mas de forma industrializada. Conforme GZH relembrou recentemente, a crise de desemprego dos anos de 1990 transformou Porto Alegre na "terra das vans de cachorro-quente". Com os criadores do Cachorro do Bonfa, não foi diferente.
— Eu perdi o emprego e tentei empreender no Interior com um sócio em uma serralheria. O negócio não deu certo, mas de lá vim com uma carrocinha de cachorro-quente — relembra Flávio Magalhães, que começou o negócio com sua esposa Eunice.
A carrocinha ficava fora dos padrões definidos pela prefeitura de Porto Alegre na época:
— Sofremos muito até conseguir ter condições de adequar a carrocinha. Disputávamos espaço com outros comércios da Redenção, também as feiras, tudo era prioritário, menos a gente. Com a falta de energia elétrica no parque, a gente levava um lampião para iluminar e tinha que trocar o refil, o que era bem complicado quando chovia — conta Eunice.
Hoje, a rede tem uma cozinha industrial licenciada, 13 funcionários e conta com três operações: uma central de produções que fica na Cidade Baixa, uma unidade aberta em Santa Catarina e a pioneira carrocinha, que está há 15 anos no mesmo ponto, nas esquinas da Rua Santa Terezinha com José Bonifácio. A marca agora é administrada pelas filhas do casal fundador, Francini Soares e Flávia Magalhães Soares.
— Foi um processo natural. A gente sempre acompanhou o negócio deles, desde pequenas. Na época de escola sentíamos muito orgulho da fama que o Cachorro do Bonfa já tinha em Porto Alegre. Agregamos nossos conhecimentos e buscamos a profissionalização do negócio para se tornar a rede que é hoje — explica Francini.
A coluna não conhece o cachorro-quente do Cachorro do Bonfa, mas a empresa afirma que a maionese é uma das principais características da marca. O produto está sendo vendido nas lojas da rede e pelo delivery.
*Com Daniel Giussani
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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