Após visitar 31 cidades, entrevistar pelo menos 145 pessoas e contar 33 histórias, a atual temporada do RS que Inspira está chegando ao fim. Em um ano com tantas polêmicas infrutíferas, dedicamos tempo, energia e espaço em Zero Hora e GaúchaZH para valorizar quem faz a diferença na sociedade.
Ocuparam as páginas do caderno DOC, por exemplo, os perfis do professor que veste-se como heróis dos quadrinhos para dar aula, do educador que ensina robótica nas turmas de Educação para Jovens e Adultos (EJA), da startup financeira que migrou de Nova York para Porto Alegre, onde se consolidou e se expandiu.
– Foram muitas histórias inspiradoras ao longo de uma temporada inteira – resume o editor do caderno DOC, Daniel Feix.
Para quem não acompanhou toda a série, que se iniciou em janeiro, faço um breve resumo do projeto dividido em três grandes blocos:
Voluntariado – Em 15 reportagens, a jornalista Aline Custódio deu visibilidade a pessoas que, através do voluntariado, transformam vilarejos, bairros e cidades.
Educação – O repórter Guilherme Justino visitou escolas e universidades para destacar iniciativas que buscam expandir os horizontes dos alunos e incentivar a pesquisa e a ciência. Foram 15 reportagens sobre o tema.
Inovação – Os repórteres Erik Farina e Aline Custódio apresentaram, em 16 reportagens, 18 parques tecnológicos e hubs independentes na Região Metropolitana e no Interior. Abordaram desde parque tecnológicos precursores (como o Tecnosinos) até iniciativas em cidades menores como Ijuí, Santa Rosa e Lajeado. As duas últimas matérias, que serão publicadas nos próximos finais de semana, vão mostrar ações nas áreas de alimentos (Foodtechs) e de educação (Edutechs).
No caso específico do conteúdo de inovação, as reportagens publicadas em ZH e GaúchaZH sintetizaram as principais iniciativas no Estado. Nada relevante escapou ao radar dos nossos repórteres. A inovação conversa com as peculiaridades de cada região – e não “briga” com a economia tradicional. A série mostra como algumas cidades que enfrentam problemas econômicos têm se utilizado da inovação para dar a volta por cima. Em Santa Maria, mira o público universitário e ajuda o comércio a lucrar. Em Rio Grande, aproveita a riqueza marinha e volta a gerar emprego para quem estava no Polo Naval. Em Pelotas, o parque tecnológico une as principais universidades e atrai jovens empreendedores que estavam na Capital e até em São Paulo. Ao produzir o mais abrangente e preciso retrato da inovação já feito por um veículo no Rio Grande do Sul, ZH colabora com a transformação do Estado.
– Chama atenção que as universidades estão engajadas em gerar parques tecnológicos e startups. Isso é bom para todos: os alunos de Engenharias e Informática, que transformam a teoria em produtos e serviços lucrativos; a comunidade, que ganha aplicativos, softwares e equipamentos que melhoram seu bem-estar; e as próprias universidades, que podem faturar em royalties se a startup decolar – analisa o repórter Erik Farina.
Espero que você tenha gostado desta temporada do RS que Inspira. Em breve, conto o que estamos planejando para 2020.