A medicina em que médicos e pacientes ocupam lugares distantes na "mesa de negociações" começa a perder espaço em consultórios, clínicas e hospitais do Brasil. Ainda que incipientes no país, se comparados à realidade de outras nações, propostas e movimentos de empoderamento dos pacientes vêm sendo discutidos em sociedades médicas e em entidades não governamentais. A ideia é que as pessoas, ao buscarem os serviços de saúde – sejam públicos ou privados – tenham um entendimento mais claro e objetivo dos caminhos a percorrer, tanto quando se fala em evitar danos quanto na busca pela cura, perdendo a passividade diante das decisões tomadas ao longo desse percurso. Não se trata de jogar ao paciente a responsabilidade das definições médicas, mas de torná-lo mais protagonista dos processos, cujos resultados, naturalmente, têm nele o maior afetado.
Empodere-se
As 15 perguntas que todo paciente deve fazer para seu médico
Propostas e movimentos de empoderamento dos pacientes vêm sendo discutidos em sociedades médicas e em entidades não governamentais
Bruna Porciúncula