O Rio Grande do Sul vacinou, até esta quarta-feira (23), 421.576 mil crianças de cinco a 11 anos contra o coronavírus – cerca de 40% da população na faixa etária. Nenhuma delas teve efeito adverso grave, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou a GZH. Os efeitos adversos mais comuns são leves, como dor no corpo, febre e cansaço.
A segurança da vacina da Pfizer e da CoronaVac foi atestada em estudos científicos revisados por especialistas de dezenas de países. Os dados foram analisados na minúcia pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No caso da Pfizer, a vacina para crianças foi aprovada nos Estados Unidos, no Canadá e pela agência sanitária da União Europeia.
A vacinação pediátrica contra a covid-19 também é recomendada enfaticamente pelas sociedades médicas especializadas no tema, como a de Infectologia, de Pediatria e de Pneumologia.
Autoridades vêm destacando nas últimas semanas que a vacinação de crianças é especialmente importante com o retorno às aulas presenciais. Além de protegerem a população pediátrica, vacinas reduzem – mas não evitam – a transmissão e o tempo de incubação do vírus.
GZH mostrou que a maior vacinação de crianças evitaria 8,4 mil hospitalizações e 1,9 mil mortes por covid no Brasil, segundo análise conduzida por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do ABC (UFABC) e do Observatório Covid-19 BR.