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Trama golpista
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Julgamento de Bolsonaro ao vivo: ministros decidem se aceitam denúncia contra o ex-presidente e sete aliados

Magistrados da Primeira Turma decidiram tornar réus o ex-presidente e sete aliados por cinco crimes, entre eles, tentativa de golpe de Estado

Zero Hora

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Antonio Augusto / STF
Bolsonaro acompanhou a sessão de terça-feira no STF, mas na quarta ele não foi presencialmente.

Acompanhe a sessão

março 26, 2025 16:02 UTC
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março 26, 2025 14:57 UTC
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Votação da denúncia

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Coletiva de imprensa

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Nota oficial de Rogério Marinho, líder da oposição no Senado

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Humberto Trezzi
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Voto de Cármen Lúcia

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Jair Bolsonaro se pronuncia nas redes sociais

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Voto de Fux

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março 26, 2025 15:28 UTC
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A Primeira Turma do STF é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Uma maioria simples de três votos entre os cinco possíveis já confirma a decisão de aceitar ou não a denúncia.

Se a denúncia for aceita, terá formalmente início a ação penal, que passará a julgar então o mérito das acusações, se os denunciados são culpados ou não pelos crimes listados pela PGR. Se os ministros decidirem pelo não recebimento, a denúncia é arquivada, e a ação penal para julgar o mérito das acusações nem se inicia.

O STF projetou analisar o recebimento da denúncia em três sessões. Duas foram realizadas na terça-feira (25), durante a manhã e tarde, e outra será realizada nesta quarta-feira, com início às 9h30min, quando deverá ser anunciada a decisão.

Quem são os investigados

Nesta primeira fase, é analisado o recebimento da denúncia contra oito dos 34 denunciados pela PGR. De acordo com a procuradoria, estes oito formam o primeiro núcleo da denúncia, ou o "núcleo crucial" da tentativa de golpe. São eles:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente
  • Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa)
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
  • Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
  • Augusto Heleno (ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional)
  • Almir Garnier Santos (ex-comandante da Marinha)
  • Alexandre Ramagem (ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência e atual deputado federal)
  • Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou acordo de delação premiada)

Os crimes

A denúncia da PGR aponta que Bolsonaro e seus aliados teriam cometido cinco crimes:

  1. Tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito
  2. Golpe de Estado
  3. Organização criminosa armada
  4. Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima
  5. Deterioração de patrimônio tombado

O rito processual

  • O presidente da Primeira Turma do STF, o ministro Cristiano Zanin, fez a abertura oficial da sessão. Depois, o ministro Alexandre de Moraes realizou uma leitura do relatório da denúncia
  • O procurador-geral da República, Paulo Gonet, fez uma sustentação, apresentando suas considerações principais e reiterando a denúncia dos crimes. Em seguida, os advogados de defesa também se manifestaram, por até 15 minutos, pedindo que a denúncia fosse rejeitada
  • Antes de analisar o recebimento da denúncia, a Primeira Turma pode deliberar sobre questões processuais preliminares. Na sequência, então, os cinco ministros decidem se aceitam ou não o pedido de denúncia da PGR. Uma maioria simples de três votos entre os cinco possíveis define a votação
  • Se a denúncia for aceita, terá início a fase processual da ação penal, ou seja, passará a ser analisado o mérito das acusações criminais, se o tribunal entende que os então acusados cometeram ou não os crimes apontados pela PGR. Se a decisão for pelo não recebimento, a denúncia é arquivada e não ocorre a análise do mérito das acusações criminais
  • O resultado da análise deverá ser anunciado ao final da sessão marcada para a manhã desta quarta-feira

O plano golpista

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 34 pessoas por um suposto movimento criminoso que teria como objetivo desestabilizar a ordem democrática no Brasil, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022 e mantendo Bolsonaro no poder.

As ações, diz a denúncia, tiveram início ainda em 2021, com os ataques sistemáticos ao sistema eletrônico de votação, e envolveram também tentativas de impedir eleitores de votar no segundo turno das eleições, pressão sobre comandantes militares para uma intervenção armada, elaboração de minutas para atos contra a ordem constitucional e até um plano para assassinar autoridades, como Lula e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. A PGR argumenta que os ataques em Brasília em 8 de janeiro de 2023 foram a tentativa final de pôr em prática um golpe de Estado.


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