Além dos líderes das últimas pesquisas, há quem corra por fora na tentativa de viabilizar candidaturas para 2018 que representem uma alternativa aos nomes vistos nas últimas eleições à Presidência. Em sua maioria, são políticos experientes.
A deputada estadual gaúcha Manuela D'Ávila é a aposta do PC do B. Se a candidatura for confirmada, será a primeira vez desde a redemocratização que os comunistas irão sem o PT na disputa à Presidência. Um dos entraves a ser enfrentado pela sigla é a dificuldade para costurar alianças – o campo político de esquerda deve concorrer fragmentado em 2018.
O ex-governador do Paraná e atual senador Alvaro Dias tenta fazer decolar sua pré-candidatura pelo Pode (antigo PTN). Embora ainda não tenha fechado com nenhuma legenda, aposta em um cabo eleitoral de peso – o ex-jogador Romário deverá disputar o governo do Rio pela sigla.
O Novo lançou seu fundador, João Amoêdo, para a corrida presidencial. Criticando o uso de fundos como o partidário e o eleitoral para financiar a política, a aposta na campanha será com doações de simpatizantes. De viés liberal, o pré-candidato defende que o Estado tenha menos interferência na vida dos cidadãos.
O atual presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, foi apresentado pelo PSC como pré-candidato. A oficialização de alianças deve ocorrer depois de ele deixar o cargo, em abril, prazo máximo para candidatos se desligarem do serviço público.
O PSOL está dividido entre o economista Plínio de Arruda Sampaio Junior e o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, que foi convidado para se filiar à legenda, mas ainda não tomou sua decisão.
A lista de presidenciáveis ainda contempla dois nomes conhecidos dos eleitores nas últimas eleições. José Maria Eymael (PSDC) afirma que irá concorrer pela quinta vez ao Planalto. Já Levy Fidelix (PRTB) irá para sua terceira eleição à Presidência.