O principal assunto na vitória do Juventude diante do Fluminense foi o estado do gramado do Estádio Alfredo Jaconi. Devido a chuva de forte intensidade na madrugada e manhã de domingo (5), muitas poças d´água foram observadas no local da partida pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após o confronto, o diretor-executivo de futebol, Marcelo Barbarotti, falou sobre as condições reclamadas pelo clube carioca.
— O campo dificultou as duas equipes. A nossa equipe, em casa, tem posse de bola e tenta. Então, quando se perde, se arruma uma desculpa. É comum reclamarmos de arbitragem, reclamar de uma expulsão e, dessa vez, pode ser que se fale do campo. Mas vou exaltar uma equipe que lutou — disse Barbarotti, que explicou:
— O nosso gramado é muito novo e precisamos lembrar que, no ano passado, foi escolhido o quarto melhor da Série A. Nós temos que separar qualidade e drenagem. O gramado veio com uma matéria orgânica, que vai se acostumando com o solo e hoje ela é muito firme. O nosso sistema de drenagem está abaixo dessa massa orgânica, mas essa massa atrapalha um pouco. Nós estamos falando um ano e meio após a troca e estamos falando de duas situações. Não podemos tirar o foco do jogo com nossa equipe valente.
Em 2021, o gramado encharcado também foi assunto, no dia 27 de junho, na vitória do Ju, por 1 a 0, diante do Flamengo. O jogo também aconteceu às 11h da manhã e teve uma semana de chuvas intensas. O gramado do Estádio Alfredo Jaconi foi totalmente trocado durante os primeiros meses do ano passado.
— Investimos algo para trocar o gramado. Não foi feito de qualquer forma. O clube investiu e muito. As pessoas que aqui estão têm orgulho pelos elogios ao gramado. O gramado é uma coisa e a drenagem é outra — avaliou Barbarotti, que finalizou:
— Eu, às vezes, fico preocupado com a discussão. Ela parece que vai segmentando. Parece um preconceito com o clima da Serra Gaúcha. Essa é a realidade. Se eu for no Castelão (em Fortaleza-CE), vou reclamar do gramado que é o pior do Brasileirão e pouco se fala.