Com desempenho abaixo do esperado, o equatoriano Miky Arroyo perdeu espaço no Grêmio de Renato Portaluppi. Contratado em junho após rescindir com o América do México, o atacante foi para o fim da fila na briga por vaga na equipe e pode até ser negociado ao final do ano.
Desde a derrota para o Palmeiras, em 22 de outubro, em que teve má atuação e saiu vaiado de campo pela torcida na Arena, Arroyo não entrou mais em campo pela equipe gaúcha. Mesmo contra o Barcelona, em Guayaquil, onde atuaria em casa, já que ganhou projeção no clube equatoriano antes de ir para o futebol mexicano, sequer ficou no banco de reservas.
— As chances são dadas. Cabe ao jogador provar ao técnico que têm condições, sempre falo a eles para aproveitarem. Em Libertadores, só sete podem ficar no banco. Todos deram seu máximo, mas quem não aproveitou sua oportunidade ficará de fora — avisou Renato após o jogo com o Palmeiras.
O crescimento de nomes bem cotados com Renato, como Beto da Silva e Cícero, por exemplo, também contribuíram para o ostracismo de Arroyo. Na próxima temporada, o retorno do atacante Guilherme, que está emprestado ao Botafogo, também deve impor mais dificuldades para o aproveitamento do equatoriano.
Nos bastidores, a falta de comprometimento de Arroyo é criticada. Até por enfrentar problemas com o peso, o jogador, momentaneamente, está fora dos planos da comissão técnica. Existe a possibilidade de negociação, mas já com 30 anos e alto salário no Grêmio, o equatoriano não atrai interessados no mercado.
Há esperanças de que, com uma pré-temporada adequada, Arroyo possa ser aproveitado em 2018. Mas isso passará também pelas tratativas de renovação do técnico Renato com a direção do Grêmio. Assim, a permanência do atacante só será definida após a disputa da Libertadores. Antes da decisão com o Lanús, a direção não se pronunciará sobre reforços ou dispensas.