Não será apenas o comando político do Inter que será trocado a partir da eleição presidencial marcada para o próximo dia 15 de dezembro. Mesmo que o Brasileirão siga até fevereiro, o vestiário terá alteração em sua liderança, hoje sem vice-presidente de futebol. O diretor-executivo Rodrigo Caetano não foi procurado por nenhum dos movimentos políticos que concorrem no segundo turno colorado e cumprirá seu contrato apenas até 31 de dezembro de 2020.
Os dois candidatos à presidência já manifestaram interesse em que Abel Braga complete o Brasileirão como treinador, mas nenhum deles falou na permanência do executivo que vem sendo sondado por outros clubes brasileiros. Rodrigo Caetano admite que não assumiu compromisso com ninguém para a próxima temporada em função de não saber se haveria interesse colorado em algum tipo de renovação. A ausência de movimentos neste sentido por parte de Alessandro Barcellos e José Aquino Flôres de Camargo praticamente definem a situação. Aquino, através de seu indicado a vice-presidente de futebol, Roberto Siegmann, já confirmou conversas com o ex-jogador Paulo César Tinga, embora este garanta que não há compromisso firmado. Tinga ocuparia o cargo de gestão, a exemplo do que desempenhou no Cruzeiro de Belo Horizonte em 2018.
Alessandro Barcellos, que recentemente trabalhou com Rodrigo Caetano no Inter, já disse que a administração do futebol, caso seja vencedor na eleição, passará por um colegiado onde se incluem os chamados dirigentes políticos e profissionais. Os nomes são mantidos em segredo, mas não se confirma ou se especula a permanência do atual executivo. No Inter desde maio de 2018, Rodrigo teve como principal realização a contratação do centroavante Paolo Guerrero em agosto daquele ano. Durante a permanência no Beira-Rio, o profissional recebeu sondagens de vários clubes como Atlético-MG e Palmeiras.