O Inter de 2024 é promissor. Os primeiros passos no Campeonato Gaúcho fazem essa projeção seguir acesa. O time está longe de apresentar aquele futebol maravilhoso e encantador. O que é praticamente impossível por conta do preparo físico e dos poucos dias de pré-temporada. Mas nas três primeiras apresentações encontramos lampejos que mostram um grupo com extrema capacidade de evolução com o avançar da temporada.
Claro que as contratações que foram disponibilizadas ao técnico Eduardo Coudet reforçam o elenco. A partir de agora é possível pensar em variações de times e aumenta a competitividade entre os atletas.
Na saída de campo, após vencer o Ypiranga, Enner Valencia falou disso ao ser perguntado sobre a chegada de Rafael Borré. Essa situação traz um dos velhos clichês do futebol que é o “problema bom”. Desta vez, Coudet não poderá reclamar do material humano que a direção deixou em suas mãos.
Mesmo destacando todos esses reforços que desembarcaram no Beira-Rio, tem um fator que está sendo destaque desse início de Gauchão colorado. O entrosamento daqueles jogadores que já estavam no Inter é impressionante.
Esse cenário deixa tudo mais fácil para os atletas novos. Entrar em uma equipe que tem a sua mecânica de jogo já estabelecida é importante para amenizar os impactos da falta de entrosamento.
Na primeira partida, o gol passa pelos pés de Renê, Valencia e Wanderson. Fora de casa, em Ijuí, o time cresceu a partir da entrada de Wanderson. E, na última vitória dentro do Beira-Rio, o jogo todo passou por Alan Patrick e Aránguiz.
Todos fazem parte do elenco do ano passado e estão aproveitando da continuidade do trabalho para dar uma boa resposta. Entendo que seja só o Gauchão, mas a essa altura do ano passado estávamos extremamente preocupados com o desempenho do Inter.