Nosso colega Eduardo Gabardo já cravou a informação, o Grêmio deve anunciar Pedro Caixinha como novo treinador para a temporada de 2025. Está longe, bem longe de ser o meu preferido, mas vou apostar na mudança radical de metodologia que a direção está querendo para o próximo ano. Foram várias demissões neste final de 2024 e era preciso, sim, oxigenar o ambiente. Meu medo era inventar moda e, infelizmente, Caixinha me remete a isso.
Não vejo o português como um nome consolidado, pra mim, se trata de uma aposta. É bem verdade que fez um ótimo 2023 com o Bragantino, levando o clube paulista ao melhor resultado do Brasileirão de pontos corridos da sua história. Mas nesse ano sucumbiu levando ao quase rebaixamento. Aliás, vamos combinar, estamos falando de Bragantino, com todo o respeito.
É bem verdade também que o nome do Caixinha ganha muita força quando um dos seus concorrentes era o Carille. Apesar de já ter sido Campeão Brasileiro com o Corinthians, o treinador brasileiro fez um trabalho bem questionável no Santos na Série B deste ano.
Eu realmente gostaria que o Grêmio trouxesse um treinador com estofo, inquestionável, pois quem saiu do clube foi Renato Portaluppi e a gente sabe o quanto ele preenchia várias esferas do clube. Mas também entendo a dificuldade de trazer um treinador de ponta quando a próxima temporada não será tão atrativa assim.
Uma curiosidade bacana é que Pedro Caixinha já trabalhou e ergueu taça com Marchesín. Os dois fizeram parte de um ciclo vitorioso do Santos Laguna, do México, inclusive venceram um título em cima do Querétano de Ronaldinho Gaúcho. Vi algumas entrevistas do goleiro falando que Caixinha foi o melhor treinador da sua carreira. Fiquei feliz em saber disso.
Obviamente vou torcer muito para que o Pedro Caixinha dê certo. Mas estava longe de ser o meu preferido...
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