Como Romildo Bolzan Júnior é tão importante nos dias de hoje, querem que ele possa ser presidente mais três anos. Vamos por partes. O que o dirigente maior do Tricolor fez de mais importante foi pacificar o clube. Com sua imensa habilidade política, trouxe de volta ex-presidentes que eram pisoteados por outros mandatários. Uniu a todos.
O que tem de oposição hoje é um ou dois grupos que reconhecem seu trabalho e que apontam problemas sem, no entanto, promover brigas. Somente dão opinião, o que é salutar. O Grêmio, unido, anda com muito mais força.
Teve a sorte de ver o Inter, com Vitorio Piffero, fechar contrato com o Esporte Interativo. A Globo, então, pagou espetaculares R$ 100 milhões por um contrato com o Grêmio. Romildo foi arrumando a casa. Depois do fracasso de Felipão, do meio-fracasso de Roger, ele achou Renato.
Uma nova era de competência do time estava nascendo. Veio a venda de Pedro Rocha. Ele não foi trazido na gestão Romildo, mas foi lapidado nela. Depois, negociou Walace. Mais tarde, Arthur foi para o Barcelona. Não foi a sua gestão que trouxe mais estes dois. Contudo, nela foram feitos jogadores. Grande mérito. Novamente, R$ 100 milhões nos cofres do clube só com a venda do volante para a Espanha.
Teve dois anos de superávit nas contas. Não cometeu loucuras, não jogou dinheiro pra cima, manteve critérios fortes de responsabilidade. As dívidas do clube, que eram amazônicas, despencaram. Os associados viram a responsabilidade do seu trabalho. Eram 40 mil, hoje são 90 mil. E ainda tem muito jogador pra vender com reposição de qualidade no elenco. Romildo é o cara. Está muito perto de ser o melhor presidente da história do clube.