O mercado já olha para a Magalu como a grande "vencedora" da pandemia. Aumentou vendas e compras: adquiriu o site de tecnologia Canaltech e o braço de publicidade online da startup InLoco depois de já ter absorvido o site de informações sobre tecnologia Hubsales, tudo em menos de um mês.
Deixou claro que está determinada a ser muito mais do que uma empresa de varejo. Com esse foco, desembarcou com discrição no Estado, em janeiro, com uma operação de consórcio. E já está em busca de expansão.
Só no Rio Grande do Sul, a empresa abriu 90 vagas para gestor de negócios. Nos três Estados, a meta é ultrapassar a marca de 300 colaboradores. Segundo Cláudio Ribeiro, gerente de vendas da região, o investimento está atrelado ao que a empresa considera uma "diversidade do público sulista". As vagas abertas pela empresa são para vender cotas de consórcio e promover a divulgação da marca. Inicialmente, as vagas são para operar "dentro" das lojas da Magazine Luiza que estão abertas no Estado.
No Estado, por exemplo, pretende ampliar sua atuação em consórcios de máquinas e equipamentos agrícolas. Em Santa Catarina, um dos destaques está no consórcio para aquisição de veículos aquáticos, como jet ski. Luiza Amorim, gerente de marketing da empresa, destaca o bom momento do setor de consórcios no país, apesar da pandemia.
Conforme dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), no primeiro semestre, as vendas de novas cotas somaram R$ 61,26 bilhões. Esse desempenho ficou perto do obtido no mesmo período de 2019, quando o setor chegou a R$ 61,55 bilhões.
Por conta das medidas que mantém o comércio fechado em algumas regiões, também existe a possibilidade novos gestores trabalharem em home office. A empresa contrata em
regime de pessoa jurídica (PJ) e oferece comissão de até 7,6% e treinamento.
Segundo Luiza, o público da empresa na região são jovens entre 18 e 35 anos. Consórcios reúnem pessoas que desejam comprar bens, como imóveis e veículos. Para isso, é criado um fundo, abastecido mensalmente com recursos dos participantes. O acesso ao bem pode ser por ofertas Essa poupança passa a ser administrada por uma empresa.
* Colaborou Camila Silva
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